Com energia movida a dólares sonegados ao Povo Angolano, o palco iluminado faz brilhar as fantasias da ilusão, no circo, nas arquibancadas, analfabetos funcionais alienados, exultam ao aplauso do festival, onde o “Compère” agita e verborreia vocábulos ambíguos e sofismas ensaiados para iludir o julgamento.
As redes sociais digitais são, hoje, campo fértil de escárnio e mal dizer, lançam-se atoardas com respostas previamente preparadas para gerar desgaste no adversário e nas instituições, Adalberto da Costa Júnior é exímio no contorcionismo, célere no verbo, é bem assessorado por cúmplices experimentados, e quanto maior é o ruído mais escondido está o verdadeiro propósito do ensaio.
ACJ não tem com ele uma parte significativa da UNITA, mas tem obscurecido um vasto grupo de autênticos interessados no que Angola tem, nisso investem para salvaguardar os seus interesses actuais e futuros. Hoje, o “Call Center” apelida de (homens do Miala) todos os que criticam os seus gestos e posturas megalómanas, nem Samakuva nem Alcides Sakala escapam à fúria da vertigem do capataz de Zédu e Isabel dos Santos.
Inflamam-se informações avulsas sem identidade, é no entanto, estranho que minutos após uma publicação apareçam os papagaios costumeiros a responder em uníssono, a característica identitária é factual, todas elas ameaçam com o revolta popular e tomada de Poder na rua. Há uma similitude com o extremismo de 1992, as armas evoluíram, mas a base é a mesma, assenta no facto de victória consumada, subvertendo a dignidade daqueles a quem cabe preservar o Estado de Direto, e minimizando a coesão das Forças Armadas e militarizadas.
O caos que a UNITA e ACJ semeiam diariamente coloca o País sob um barril de pólvora, é intelectual e politicamente incorreto e exige, à esfera do Estado resiliência para suportar tal desmando, o mundo agita-se com a Pandemia, teme a proliferação do fundamentalismo islâmico, o descontrolo da informática, a simulação de comportamentos, e o gasto de sinergias no foco da estabilidade cria nichos vulneráveis ao facilitismo; é fácil sem honestidade e responsabilidade cativar descontentamentos e mobilizar multidões famintas sem precauções sanitárias; é um crime contra cidadãos que correm atrás de promessas e estridentes decibéis de vacuidade.