Isabel dos Santos tem-se especializado em fake news de agitação. É impressionante ver como ela esbanja tão mal o dinheiro que roubou aos angolanos entregando-o a sul-africanos e israelitas que a enganam com lindo relatórios que não servem para nada.

Num mês surgiu um relatório duma suposta consultora que dizia que o Presidente de Angola estava debaixo de investigação nos Estados Unidos. Rapidamente se percebeu que era tudo mentira e que o relatório nem sequer mencionava fontes. Era uma invenção propagandeada pela máquina de imprensa de Isabel dos Santos. Um zero para fazer barulho que terminou no nada absoluto.

No mês seguinte, veio uma história ainda mais exuberante. Isabel pagou a uns espiões israelitas para espiar umas pessoas angolanas-que se veio a perceber que não eram ninguém- e daí surgir uma notícia absurda segundo a qual o governo estava a conspirar para tramar Isabel.

Esta notícia levanta dois temas. O primeiro é o topete de Isabel em mandar escutar outras pessoas. Em muitos países isso é crime. Em Angola e Portugal certamente que é, e em Inglaterra depende. Não se pode andar a escutar porque a filha do ex-Presidente mandou. Há aqui algo de errado e perturbador numa mente que acha que mandar escutar os outros é uma forma lícita de agir. A reacção dos alvos da espionagem deveria ter sido colocar imediatamente um processo- crime a Isabel como mandante de crimes.

A isto adiciona-se que as supostas informações secretas reveladas não têm qualquer valor. São conversas de actores secundários que nada provam. E mesmo se houvesse o entendimento que os órgãos do Estado angolano se encontravam articulados com vista a investigar e levar a julgamento Isabel dos Santos, isso não é uma conspiração, é um dever patriótico, e tem de ser feito. Portanto, até seria uma boa notícia!