Relações comerciais entre Angola e EUA ganham um novo fôlego

ByTribuna

20 de Dezembro, 2020

As relações entre Angola e os Estados Unidos da América viveram no final da semana uma jornada de grande relevância e simbolismo, com dois factos envolvendo o Presidente João Lourenço), que num primeiro momento falou ao telefone com o Secretário norte-americano do Comércio, Wilbur Ross e, depois, participou de uma mesa redonda virtual com o Comité Consultivo do Presidente dos Estados Unidos para a Realização de Negócios em África.

Na conversa entre o Presidente da República e o governante norte-americano foi realçado o interesse de se incrementar o intercâmbio entre os dois países, tendo sido defendida nomeadamente uma maior presença de marcas e firmas dos EUA no mercado angolano, num sinal de resposta à crescente melhoria do ambiente de negócios incentivada pela política de reformas empreendida pelo Presidente João Lourenço.

Numa mesa redonda (por vídeoconferência) realizada no eixo Luanda Washington, o Presidente João Lourenço falou detalhadamente sobre o que o seu Executivo tem estado a fazer para tornar Angola, no geral, num bom destino do investimento estrangeiro e uma praça atractiva para as firmas e marcas norte-americanas.

Com o Presidente João Lourenço interagiram Executivos da General Electric, da Pfizer, IBM, VISA, MASTERCARD, JOHN DEERE e DOW CHEMICAL COMPANY, entre outros representantes de colossos da indústria americana. Tais empresas integram o Comité Consultivo do Presidente dos EUA para a Realização de Negócios em África.

Entre outras transformações que o país está a sofrer, como o combate à corrupção, o reforço do estado de direito e a transparência democrática, bem como a definição de outras prioridades para o desenvolvimento económico, que não dependa única e exclusivamente das receitas petrolíferas, o Chefe de Estado, destacou como prioridades de desenvolvimento  o sector da agricultura, o da tecnologia e o do ensino superior, dos transportes e infraestruturas, da saúde, da indústria farmacêutica, da banca e seguros, e outras mais que poderão ser do interesse dos EUA.