A Fronteira de 2017

ByKuma

6 de Dezembro, 2025

Por que é tão difícil governar Angola? Há uma pseudo elite que enriqueceu de forma fraudulenta, que nunca desarmou com o peso do dinheiro, embora política e intelectualmente deficiente. Todavia, deixou como herança a corrupção institucionalizada, disseminou-a em todo o País, e a partir de 2008 encaixou a Oposição no Sistema, partilhou e silenciou tornando-a cúmplice dessa torpe e ignominiosa desgraça nacional.
Mas, infelizmente, a partir de 2017, reforçando em 2022, essa bolha de cumplicidade, aproveitando a comunicação dos tempos modernos,as redes sociais digitais, beneficiando da impunidade, engendrou uma teia terrorista alienada e institucionalizou a mentira, a calúnia, e banalizou o insulto em clara agressão e tentativa de destruição de Órgãos de Soberania, tentando reinar impondo a anarquia e uma permanente pressão subversiva.
Os fundos canalizados para escritórios de advogados em Portugal e outros países europeus, somados, daria para revitalizar alguns setores da economia angolana. Há um descontentamento silencioso que não se manifesta por medo e indiferença, e na sua ancestral sabedoria revela a sua descrença, como por exemplo o desfecho do Processo Kopelipa, cuja ação do PGR, Hélder Pita Grós, comprometeu toda a luta anticorrupção encetada pelo Senhor Presidente da República.
Tivemos agora o desfecho do XIV Congresso do maior Partido da Oposição, uma operação cosmética que seduziu o “Brigada do Reumático”, mas que em nada mudou a natureza e objectivos da UNITA liderada pelo bacharel tirano psicopata, mais que intrujão, ACJ “Betinho”, muito palavreado, muita encenação, uma coreografia de opereta pífia.
Se não vejamos: 
1 – O País necessita de uma nova Constituição. Qual a posição da UNITA?
2 – Angola precisa urgentemente de Refundar o Estado, dotando-o de instrumentos de modernidade e renovar os seus quadros para responder aos desafios atuais. Qual a posição da UNITA?
O nosso País carece de uma clarificação na separação de Poderes, de um Pacto Nacional para enfrentar situações crónicas que implicam ingovernabilidade, só possível em ambiente de respeito, confiança, e vontade política, que obriga a uma viragem tal, só viável com uma Nova República. Qual é a posição da UNITA?
Do XIV Congresso tivemos eco de uma insistência em confundir alternância com alternativa, sempre decidida pelo Voto livre e universal, e não pela governação à vez, é por isto que temos a nossa democracia mutilada, e que face ao imperativo da exigência global, teremos que solicitar ao Senhor Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, que faça um Referendo, e chame o Povo a abraçar com esperança e em liberdade, o caminho até à Nova República.