Começam a vir à tona detalhes e objetivos da farsa aplaudida de forma apoteótica, por alienados, medrosos, cúmplices, oportunistas, hipócritas, e pela oligarquia déspota familiar que, na estratégia belicista do líder Lukamba “Miau” Gato, conseguiu alcançar o pleno da continuidade do seu poder absoluto.
Dos aflitos chegaram felicitações, dos franco atiradores contra João Lourenço, vieram os elogios, da heterodoxia especulativa e interesseira entraram fundos para a festa.
O bacharel tirano psicopata, mais que intrujão, ACJ “Betinho”, tem vindo paulatinamente edificando o seu poder pessoal, arrumou Nelito Ekuikui na prateleira da JURA, colocou em Luanda Adriano Sapiñal, que estava a ganhar protagonismo em Benguela, onde tem tem o seu principal parceiro, o conhecido Manu, colocou Liberty Chiyaca ao seu lado com rédea curta, e avançou com Navita Ngolo/èkuva Estrêla/Albertina Ngolo como líder parlamentar, na certeza que será mais um falhanço como foi a sua liderança no Huambo, mas ainda assim, à frente de Mihaela Webba e Rafael Savimbi, que teve o prémio de consolação do sacrifício a que foi obrigado.
Toda esta farsa antiga e gasta com nova roupagem, entre luzes, cânticos e ilusionismo, até tem parecenças com democracia, mas a realidade obriga a estarmos atentos aos sinais, não houve nenhuma ascensão feminina que não fosse escrutinada pela segunda esposa de Lukamba “Miau” Gato, Felicidade Lukamba “Dadinha” Paulo.
Ao contrário do faz crer a propaganda, o Galo Negro está cada vez mais depenado, daí o descontentamento das bases por o emblemático galinácio estar cada vez mais branco, isto obriga a que o bacharel tirano psicopata, mais que intrujão, ACJ “Betinho”, queira reeditar a clandestina FPU, veremos com quem. Os compromissos obrigam a ter espaço para Francisco Viana, Marcolino Moco, Rosado de Carvalho, Rafael Marques, Isabel dos Santos, Tchizé dos Santos, Vítor Hugo Mendes, William Tonet, Dembo Gansta (a coqueluche de ACJ), Raúl Diniz, e outros que irão emergir como sociedade civil para concretizar a Coligação.
A estratégia é aguardar sem ruído até aos sinais dos preparativos do Congresso Ordinário do MPLA, a oposição interna a João Lourenço, também financiadora da farsa, exige postura comedida para ser tida como exemplo a seguir pelo MPLA, mas mesmo na oposição ao Senhor Presidente da República, há alguns querem ser mais que outros, o desejo de regresso ao passado agora partilhado com a UNITA, pode trair os intentos, e João Lourenço sabe que acumulou ganhos, prestígio, confiança e legitimidade que obrigam a que tenha de encetar um Revisão Constitucional, Refundar o Estado imediatamente a seguir, e cumprir estes dois desideratos, guiar o País para uma Nova República.

