A campanha criminosa de Desinformação e Propaganda

ByAnselmo Agostinho

4 de Dezembro, 2025

Sob a coordenação de Amor Carlos Tomé, foi montada uma ampla campanha de desinformação e propaganda destinada a saturar o espaço público com narrativas negativas sobre o governo angolano e a promover uma agenda favorável à Rússia.

A instrumentalização de agentes mediáticos constituiu uma tática central, com pagamentos diretos a jornalistas e plataformas digitais para assegurar a publicação de conteúdos específicos.

Entre os exemplos citados, destaca-se a publicação no portal Club-K do artigo intitulado “Angola numa encruzilhada: novos desafios à luz da presidência de Trump”, cujo custo foi de 300 dólares, bem como três artigos críticos sobre o corredor do Lobito divulgados no portal Hold on Angola, com um custo total de 800 dólares.

Um caso paradigmático desta estratégia foi a elaboração de uma “Carta Aberta ao Ministério da Saúde”, redigida em russo por Sérgio Chernovski, membro da organização, e contendo críticas a programas financiados pela USAID.

O documento foi entregue a Amor Tomé, que tinha como missão garantir a sua publicação através do Sindicato dos Médicos, explorando a credibilidade institucional da entidade para amplificar o impacto da mensagem.

Este tipo de operações visava manipular a opinião pública, fragilizar a confiança nas instituições e criar um ambiente de instabilidade política e social em Angola.