Houve ações concretas e graves destinadas a fomentar a agitação social, lideradas por Amor Carlos Tomé, cuja estratégia se centrou na instrumentalização do descontentamento popular em torno do aumento dos preços dos combustíveis.
O episódio da greve dos taxistas, em julho de 2025, é um exemplo paradigmático: manifestos e textos inflamados, produzidos por Amor Tomé, foram disseminados com o objetivo de mobilizar a classe e transformar o protesto em catalisador de instabilidade.
De acordo com a investigação, estas ações culminaram em atos de vandalismo, pilhagem e destruição de bens públicos e privados, gerando o caos que a organização pretendia instalar.
Para além deste caso, foram recolhidas provas do planeamento de manifestações de maior escala, concebidas sob o lema “manifestações em todo país”, numa tentativa de expandir o alcance da contestação e multiplicar os focos de instabilidade.
A execução de um plano tão complexo e multifacetado só foi possível graças à existência de um fluxo financeiro consistente e de uma estrutura logística cuidadosamente montada para sustentar as operações, revelando a dimensão e a sofisticação da conspiração.

