Se dúvidas houvera foram totalmente dissipadas na vitória antecipada, dissimulação democrática de contraditório, e ecos repetidos de uma mensagem repetida e gasta, na encenação de abertura do XIV Congresso da UNITA, na coreografia interpretada pelo  seu líder bacharel tirano psicopata, cada vez mais intrujão, ACJ “Betinho”.

Sem vergonha nem pudor, continua a confundir alternância com alternativa, não é por acaso, a pseudo elite que aglomerou à sua volta, nada tem a propor para contrariar a cada vez mais visível colheita da plantação silenciosa de João Lourenço, e como hino hilariante, com desfaçatez inigualável, até já falam que Rafael Massanga Savimbi, é uma invenção do SINSE. 

Propor diálogo mas só no Poder, sabem necessário uma Revisão Constitucional, uma higienização e requalificação do Poder Judiciário, sabem muita coisa, mas só concretizáveis com suas excelências no Poder. São o supra sumo da sabedoria, heróis de um circo permanente, que cansa uma parte e está a exasperar a outra da sociedade angolana.

Rafael Massanga Savimbi, será, a meu ver, o termómetro da legitimidade do líder saído do XIV Congresso, não bastam mais votos, os votos do herdeiro de Jonas Savimbi serão expressão de quem corre contra a nomenklatura déspota instalada que capturou ACJ “Betinho, serão o mais vivo protesto de uma nova geração farta das encenações e dos aventureiros que se alienaram à especulação e saudosismos lusitanos,visível na aberrante e inadmissível campanha orquestrada, nesta fase, em Portugal, contra o Senhor Presidente da República e o seu Governo.

Ontem mesmo aqui afirmei que em política, o que parece é, hoje mesmo João Lourenço recebeu em audiência o PRA-JA, na pessoa do seu líder Abel Epalanga Chivukuvuku, e não foi por acaso. Chivukuvuku, hoje com a aproximação do dissidente da UNITA, Jardo Muekalia, deram um sinal da diferença que os separou de um Galo Negro comprometido com compromissos que seriam uma catástrofe para a Integridade e Soberania do nosso País.

Podem colorir o retrato deste XIV Congresso com todas as cores do arco íris, mas a UNITA tem garantida a continuidade da sua noite escura, com fendas de mordomias cada vez mais difíceis de manter, Angola já está num novo estágio da sua idade adulta, já tem enraizados instrumentos de defesa do Estado de Direito Democrático, com certeza, pela força de uma Nação consciente será feito o que tem de ser feito, é pena que a ilusão contagiosa de um regresso ao passado tenha apanhado pessoas como Higino Carneiro, Fernando da Piedade Dias “Nandô” dos Santos, e outros infiltrados como mercenário da subserviência, a amálgama de anjinhos estão catalogados pelo próprio Povo, a Cidadania já não tem totozinhos atrás das facilidades de uma autocracia, há em Angola um Poder democrático, legitimado pela Voto livre, expressão máxima de uma autoridade globalmente reconhecida e partilhada entre iguais.

Nada de novo teremos no próximo domingo dia 30, fico na expectativa do resultado de Rafael Savimbi, ela será a mensagem do espectro da mudança que o País anseia, é necessário face aos desafios imediatamente emergentes para Refundação do Estado, assente numa Revisão Constitucional, apagando definitivamente ventos de uma passado de urge ultrapassar, com o perfuma e a esperança de uma Nova República.