A agitação da intriga, insinuação e simulação, coincidiram esta semana em dois momentos reveladores da hierarquia e da mensagem, e foi desolador constatar cenas hilariantes, uma visual que não necessitou de palavras, e outra em palavras que vieram confirmar objectivos partilhados pelo caceteiro pateta de sempre.
No ajuntamento da CEAST, numa sala intoxicada de aromas parisienses e desfiles de vaidades absolutas, foi degradante na hora da despedida verificar a total subserviência, quase humilhação, do líder da UNITA, o bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, curvado perante a pose e altivez de ser superior de Carlos Rosado de Carvalho. Ainda era cedo, não havia efeitos colaterais do tintol do Alentejo, mas foi uma pequenez que diz tudo que é capaz o líder do Galo Negro para chegar à meta.
A ideia da iniciativa abrir uma estrada à medida do Poder para o bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, sempre apoiado por escrito minuciosamente planeados por Lukamba “Miau” Gato e os seus ajudantes Eugénio Manuvakola e Marcial Dachala, esbarrou nos egos que não deixaram créditos por mãos alheias, até a bondade reconciliatória de Higino Carneiro, foi um presente envenenado, não passou de um momento de chame publicitário colorido de mentiras.
Mas para complemento da tarefa de continua agressão ao Senhor Presidente da República, o idiota útil Marcolino Moco, foi à Essencial juntar-se aos proscritos comandados por Graça Campos, promover uma vez mais, ao fim de 50 anos, o Poder colonial, a cidadania amordaçada, lançando como um terrorista banal, a ideia de ser mais útil e necessário a luta armada agora para derrubar o Governo da República de Angola, do que a encetada na Libertação do colonialismo.
Havia mais produção há 50 anos? Havia! Mas o preço da sobrevivência era a escravidão, os cidadãos não tinham vontade própria. Angola não tinha metade da sua população em Luanda fugida de uma guerra fratricida, nem vítima de um calculismo criminoso que destruiu lares e famílias produtivas. Os angolanos não eram senhores do seu próprio destino. Marcolino Moco é personificação de um pensamento execrável, que contradiz o sofrimento de todos os povos na sua emancipação, a ditadura colonial, o monopólio católico, a ficção da supremacia dos Umbundos, a ideia de separatismo, são hoje uma miragem, foi essa a conquista da Independência Nacional, são as falhas naturais da aprendizagem que exigem uma Refundação do Estado, são os desafios da modernidade e das transformações globais que nos obrigam a uma Nova Constituição, é uma nova dinâmica de gestão social e económica e promoção intelectual, que exigem uma Nova República.

