Um homem do mato, até o seus pares reconhecem-lhe esse estatuto, Kamalata Numa, o cipaio matumbo de serviço, veio a público desvalorizar o que nunca esteve ao seu alcance. Mas há militantes para desempenharem, quando é preciso, o papel de idiota útil, e tal papal cabe-lhe como uma luva.

Depois do desaparecimento pela lei e condenação da Jamba de Jorge Sangumba, o maior e mais prestigiado e qualificado diplomata da UNITA, que ousou contrariar Jonas Savimbi, só houve outro que conseguiu atingir o nível do malogrado, foi Jardo Muekália, o diplomata e financiador do Galo Negro que abandonou os “kwatchas” e aderiu ao PRA-JA de Abel Chivukuvuku.

Esta realidade, não à toa, deixou o comando despota oligárquico beligerante em pânico, o próprio Lukamba “Miau” Gato, ficou incrédulo com tal notícia. Com isto desenterram-se fantasmas que trazem à tona nomes como Vakulukuta, Tito Chingunji, Wilson dos Santos, todos eles relevantes no seu tempo, que fizeram tremer Jonas Savimbi.

Mas este mudança factual traz mais uma grande incompatibilidade, quiçá insanável, é que Jardo Muekália foi sempre superior hirárquico de Abel Chivukuvuku, e está muito à frente em todos os domínios, político, financeiro, e prestígio internacional. Veremos o que o futuro reserva a esta faceta.

A UNITA e o seu líder bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, no esplendor da demagogia e insanidade política, vem a público, acompanhado de todos os seus capatazes, afirmar que o Juiz do Supremo, pediu a demissão pressionado pela UNITA, como se fosse uma verdade.

Mas ainda há mais, agora lançam-se nomes como se a magistratura e o Senhor Presidente da República fossem vulneráveis aos desejos do nefelibata, é daquelas patetices que os cidadãos já estão cansados e, ou desprezam simplesmente, ou reagem criticando como postura inaceitável.

É porque sabem que esta realidade paralela terá fim, que as exigências não permitirão mais este circo, que a cidadania terá mais mecanismos para sancionar os aventureiros, que toda a oposição se mantém em silêncio sobre a ruptura com o passado retrógrado, e teme a Nova República.