Marcolino Moco, o eterno dependente frustrado desnorteado, diz que entende que há necessidade de uma mudança radical, que o Sistema falhou, que o Estado está emperrado, mas que a ruptura só deve acontecer sem João Lourenço.
Marcolino Moco, foi fiel ao MPLA enquanto o Partido lhe proporcionou cargos de relevo, dos quais deixou um rasto de incompetência e uma ideia factual de deficiente capacidade intelectual. Assumiu-se sempre como o pequeno burguês até que foi proscrito e assumiu-se como um opositor sem rumo, ora virado a sul, ora virado a norte.
Marcolino Moco nem sequer disfarça a servidão em troco do seu sonho, beija a mão do bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, em troca do ambicionado lugar de embaixador em Lisboa, criou hábitos sumptuosos quando liderava a CPLP, e a par de Carlos Feijó, não importam os meios para atingir os fins.
A necessidade da mudança dificulta cada vez mais o caminho de João Lourenço, há um medo generalizado que consiga cumprir etapas e ganhe protagonismo pela sua determinação, com todos os obstáculos os resultados vão emergindo, Angola já é autossuficiente na produção das culturas de abacaxi, café, banana, batata-doce, limão, mandioca, manga carne bovina, estando em breve atingir produção para consumo e exportação de açúcar, numa altura em que a produção de petróleo baixou do milhão de barris diários.
A UNITA, a generalidade das suas vozes, dos seus escritos e comunicados, continuam uma força contestatória, oportunista, não vislumbramos em todo o ruído uma proposta alternativa, nem a partilha na solução de problemas dos cidadãos, alimenta-se cada vez mais com o ódio ao Senhor Presidente da República, a Fernando Miala, e agora, também, ao ministro Manuel Homem.
Com ansiedade, constata-se pelo País afora, entre amigos e Povo anónimo, aguarda-se o primeiro passo da ruptura, muitos pensam que esse desiderato deveria cumprir-se antes do próximo Congresso do MPLA, já que há um imperativo de higienização transformadora para os novos desafios que irão colocar-se na mudança de rumo, é um dos requisitos da Nova República.