Há lenhadores a jogar lenha para a fogueira, depois escondem-se covardemente na maledicência para ocultar a inutilidade e dependência, e como falhados na vida, encontram visibilidade no insulto fácil ao Senhor Presidente da República, e hipocritamente auto-intitularem-se inquisidores da Nação.
Esta semana, como bom aluno de Graça Campos, o imbecil pateta David Boio, num exercício de ignorância histórica, quis colocar o MPLA e João Lourenço, fora de qualquer solução para o País, não só deturpou a história, o sociólogo “Da Tuji”, não sabe que Charles de Gaulle, depois de liderar a França desde 1945, com o seu partido RPR, enfrentou o esboroamento da república em 1958, criou a 5ª República francesa, elaborou uma nova constituição e venceu as eleições democráticas nas eleições seguintes. Mais tarde venceu a anarquia do Maio de 68. De Gaulle dissolveu a Assembleia Nacional e convocou novas eleições em Junho de 68 para restaurar a ordem, que ganhou com maioria absoluta estrondosa.
O MPLA é pioneiro da Luta Armada, é fundador da Nacionalidade, lutou contra invasores neo-colonialistas, alcançou a Paz, foi misericordioso ao não esmagar a UNITA derrotada e sem rumo. É fundador da democracia, não é perfeita, mas está a fazer o seu caminho e a sua aprendizagem, mas é essa liberdade que permite que os idiotas se julguem impunes e desafiem com posturas verbais concertadas, tudo quanto institucionalmente tutela a Ordem Pública.
João Lourenço é a primeira vítima de uma Nação política e economicamente destroçada, adiada, e é a seu combate que trouxe à tona uma realidade triste e agressiva, que progressivamente tem desafiado a governação. A capacidade económica do Estado é limitada, Angola quadriplicou a sua população, a pressão demográfica tornou Luanda ingovernável, não foram formados quadros em tempo de conflitos, temos soldados mas faltam-nos professores, médicos, engenheiros, e por mais que haja vontade não há milagres.
Note-se que a ruptura total com o passado para salvar o Regime, tem de ter uma liderança, e essa transição tem sido proposta a João Lourenço e não ao MPLA, porque o Partido tem também de adaptar-se às novas exigências.
É isto que David Boio, como o seu tutor Graça Campos, com a cegueira do ódio e da frustração, não quer ver, é pena, é jovem, e está a inquinar o futuro como um quisto da cidadania.
A dinâmica extravasou para os cidadãos, a inevitabilidade da mudança tornou-se um imperativo da causa nacional, as litigâncias que tão mal fizeram do passado ao presente, é uma peça histórica museológica, é tempo de um tempo novo, João Lourenço já tem o legado de ter colocado Angola na cena internacional, com confiança, estabilidade, e tem construído um legado de infraestruturas de qualidade capaz de integrar os nossos futuros licenciados, falta-nos a estabilidade política com regras consistentes fiscalidade, tributária, judicial, social, numa sociedade solidária, assumindo como suas todas as riquezas étnicas, num diversidade enraizada na cidadania, com Liberdade, Democracia, Fraternidade, Patriotismo, só alcançáveis com a implantação da Nova República.