Lá foi a Jerusalém, esteve no muro das lamentações, traiu o feito por ignorância, não colocou o Kipá, nem diplomaticamente respeitou a tradição.

Começam nestes pormenores os sinais de uma ausência de postura de Estado, gesto perene na sua caminhada movida por uma cegueira que alimenta o sonho do Poder.
Juntaram-se-lhe uma seita de apóstolos hereges que aplaudem as blasfémias, é uma peregrinação desafiadora da crença na liberdade, mas também, obscurecer a luz da esperança de uma cidadania através do pecado da intriga que mina a caminhada para futuro de uma Nação inteira.

Não há manifestação que não proclame contradições insanáveis, apelam ao diálogo desafiando a liberdade, apelam às instituições comprometendo-as de forma torpe, ignóbil, arrasadora, e acusam o Senhor Presidente da República com insinuações infames e sórdidas, um crime contra a mais alta magistratura da República.

Cada manifestação é um desafio à Autoridade do Estado, é no seu conteúdo uma agressão à estabilidade social e pública, é um chorrilho de acusações acenando fantasmas, promovendo ódios, apontar dificuldades, que as há, mas sem que em momento algum delas surja uma proposta, uma ideia estruturada capaz de promover de forma leal, uma escolha. 

É fácil interagir com ye ye yês, vazios, festivos, popolaruchos, baseando discursos em ataques pessoais, julgamentos à moral e ética de homens públicos, sempre com a mensagem cada vez mais clara, de efeitos mobilizadores para confrontos arruaceiros que motivem a queda de João Lourenço, que em cada palavra habita a posição da UNITA, liderada pelo bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, consumando-se definitivamente, tomando como exemplo as arruaças no Parlamento, e levar o Assembleia Nacional para a rua, a incompatibilidade para que possa haver diálogo em busca de um Pacto de Regime.

Mas estava guardado para ícone da hipocrisia, imbecilidade, estupidez, e megalomania doentia, quando perdido e desesperado colocou em causa as redes sociais digitais, como uma vulnerabilidade ao uso de narrativas subversivas, quando a UNITA tem um exército de milícias avençadas a multiplicar ataques soezes aos seus adversários.

Note-se que temos também, agora, face à inevitabilidade de uma ruptura iminente com o passado, uma chusma de inteligentes a querer condicionar já, o caminho que deve levar a Refundação, com receio que deixem de ser o que são com a Nova República.