Nunca em nenhum tempo da nossa República estivemos perante a insustentabilidade que paira na nossa vivência democrática, multiplicam-se as frentes que em uníssono profetizam a desgraça, e afrontam a normalidade atacando ignobilmente a autoridade do Estado e os agentes que dão corpo na defesa da Ordem Pública.

Perante esta mancha subversiva contagiosa, que quer levar o confronto para a rua, arrastando inocentemente jovens de 12 aos 15 anos, e mulheres com crianças ao colo, ao bom estilo nazista e estalinista, somos confrontados com uma inoperacionalidade total da Assembleia Nacional, que até serve para legitimar e suportar deputados que de forma inadmissível se comportam como milícias incentivadoras das arruaças.

Perante esta circunstância e a necessidade de romper com o passado que tanto dificulta o presente, e pela urgência de encontrar condições para fazer um “reset”, chegou o momento para o Senhor Presidente da República, cumprindo os procedimentos legais, dissolver o Parlamento, convocar eleições constituintes, liderar o período de transição e garantir a Autoridade do Estado, até que se realizem eleições gerais dentro das exigências de uma Nova Constituição que marque a conclusão de uma Nova República.

Estamos a consumir sinergias, a alimentar divergências estéreis, os cidadãos receiam os amanhãs com permanentes simulações de confrontos de triste memória, à custa que uma postura inaceitável, reles, grosseira e infame contra João Lourenço e Fernando Miala, que um punhado de candidatos a heróis e mártires têm orquestrado, é a vez de chamar o Povo e encontrar o antídoto para os males que persistem há 50 anos e que urge estancar de vez.

É hora para dar esse passo decisivo para a Nova República.