Angola, o seu Chefe de Estado e as Instituições sustentadas por escolhas democráticas, têm sido flageladas por um turbilhão torpe, soez, descarada e publicamente a partir de Lisboa,com o beneplácito de agentes políticos, indiferença do governo, e estranha subserviência de alguma comunicação social, escrita e audiovisual.
Portugal serve de abrigo de um terrorismo político foragido e ao serviço de agentes que comprometem as próprias relações bilaterais, retirando a Portugal capacidade de se afirmar como interlocutor na e da União Europeia em África.
O líder da oposição,que ambiciona ser primeiro-ministro de Portugal, não pode dirigir os impropérios ignóbeis contra a República de Angola e o seu Presidente eleito democraticamente.
André Ventura do CHEGA, embalado na instabilidade emocional doentia que o caracteriza, que lhe retira credibilidade, como político racista e cidadão que não conhece Angola, só por subserviência e dependência da promiscuidade clandestina, que alimenta uma teia de mentiras consertadas, pode ignorar o quanto é insultuoso e comprometedor para uma Comunidade portuguesa residente em Angola, de cerca de 100.000 cidadãos e milhares de empresas que encontraram neste País campo fértil para o desenvolvimento das suas atividades esgotadas e até insolventes em Portugal.
Também a LUSA, a CNN e TVI, e agora com grande insistência o Grupo Observador, agem em paralelo com os avençados dependentes internacionais, que tentam promover a subversão em Angola e Moçambique, através da UNITA do bacharel tirano psicopata intrujão Adalberto Costa Júnior “Betinho”, e do missionário Venâncio Mondlane, também apoiados pelo narcotráfico e pelos fundos expansionistas do fundamentalismo islâmico. Acresce o facto talvez oportunamente ignorado, que a UNITA é hoje dominada pela facção mais anti-portuguesa, liderada pelo francófono Lukamba “Miau” Gato.
O mais estranho em todo este cenário assente numa cobertura saudosista, é o facto de muitos dos terroristas que diariamente agridem a República de Angola, vivem em Portugal com subsídios de exilados políticos, vivem em casas sociais, alguns até querem perpetuar esta situação, porque beneficiam de um SNS os direitos decorrentes, desde medicação, escamoteando espaço para quem realmente imigra, trabalha, paga impostos, mas é cidadão estrangeiro.
Este cenário insuportável está a assumir proporções, diárias, que o Estado português não pode ficar indiferente, é uma onda de oportunismo que corrói a democracia, tem uma postura perenemente subversiva, e pasme-se, por pura conveniência aplaude agora André Ventura do CHEGA, que é claramente um punhal apontado a África.
Quem conhece, só quem conhece, sabe que há em Angola uma Democracia, há liberdade de expressão, circulação e estabelecimento, há mudanças significativas atestadas pelas Instituições Internacionais, há consciência de falhas ancestrais que urge alterar para aperfeiçoar o Estado e as suas instituições calcinadas de vícios do Sistema musculado que vigorou até 2017, para isso há unanimidade numa ruptura total com o passado, e implantar uma Nova República.