Sobre a persistente elite política enclausurada na obstinada Realidade Paralela, pensava-se que respeitariam um período de nojo face aos acontecimentos que, direta e indiretamente, provocaram, contudo, dão continuidade ao incentivo para que similitudes de maior gravidade sejam mobilizadas para bloquear a governação, e acenar ao mundo as suas fantasias comprometidas com o caos em Angola.
Depois de Lukamba “MIau” Gato afirmar estarmos no começo de uma avalanche imparável, veio Reginaldo Silva defender que o Senhor Presidente da República, no uso das faculdades que lhe são conferidas, deveria ter convocado o Conselho da República e não o Conselho de Segurança Nacional. É claro que a Oposição não defende a Ordem Pública nem a Liberdade, a Democracia e a Liberdade colidem com os seus interesses: o Estado coeso não cederá aos arruaceiros e está agora mais avisado do”modus operandi” dos anarquistas.
Porque será que a UNITA não avança para uma proposta de Revisão Constitucional?
Simples, não é democrática, sonha com o Poder a qualquer custo, e implementar uma Constituição da República à sua medida, manietada para que se perpetue no Poder. Note-se que nos bastidores, na lista de vinganças já se coloca se João Lourenço deverá ser julgado, outra medida extrema. Fernando Miala até já tem carrasco.
João Lourenço, como guardião da Nação angolana, quer segurança para assegurar a liberdade, deseja estabilidade para cumprir o desafio do desenvolvimento, é homem, não é um santo milagreiro, Angola está inserida na globalização que não se compadece com zig zags, a alma angolana clama por dignidade dos seus filhos, que com lealdade e transparência dialoguem em busca de soluções, a República apela a uma Nova Constituição para que se salve do naufrágio, é impossível, inadmissível, que se faça de Angola um jogo de vida ou de morte.
Vou arriscar e colocar o meu conhecimento à prova, e com um apelo à moderação e credibilidade, chamo o ilustre cidadãos angolano Alcides Sakala Simões, um patriota íntegro, um intelectual reconhecido, que avance como mediador junto do Senhor Presidente da República, na busca de uma solução de total ruptura como passado, para que dos escombros da desgraça possa emergir uma Nova República, livre, transparente, democrática, sem ambiguidades, para que possamos rasgar novos horizontes de esperança, para que cada cidadão acredite em si mesmo, irmanados numa auréola de confiança.
É hora de desvirginar a madrugada na Nova República, para que o sol desponte em liberdade nas terras de Angola.