Ecos de uma repetição

ByKuma

30 de Julho, 2025

Lisboa, Bissau, Dubai, Estrasburgo, Joanesburgo, são os refúgios habituais, já gastos, da fidalguia revolucionária sectorialmente liderada pelo líder da UNITA, o bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Bétinho”, e pelos seus capatazes Graça Campos, Marcolino Moco, Rafael Marques, Nelson Gangsta, Vítor Hugo Mendes, Isabel dos Santos, partilhando bloqueios à governação de João Lourenço, com similitude de Venâncio Mondlane em Moçambique, André Ventura em Portugal, e a odiosa Extrema Direita reacionária internacional, racista, xenófoba, saudosista do colonialismo e do apartheid.

Internamente, temos a nomenclatura do Galo Negro liderada pelo Lukamba “Miau” Gato, estratega da biligerância, auxiliados por Nélito Ékukui, Adriano Sapiñala, Miahela Webba, Navita N’Golo/Ekuva Estrela, e a vedeta da passerelle Irina Dinis.

De resto, temos os grupelhos da agitação comandados pelos ditos ativistas, pagos para semear a desgraça, fazendo dessa profissão um meio rentável, o que pressupõe continuidade assegurada.

Também não é nova a postura dos sacerdotes oportunistas, trouxeram a público um comunicado da CONFERÊNCIA EPISCOPAL DE ANGOLA E SÃO TOMÉ – CEAST, nele sobressai o seguinte apelo: “não ataquem os serviços de assistência médica e de socorro, os bancos, os supermercados, os postos de combustível, os armazéns”, como sempre a igreja de Deus sentada à mesa com o diabo, que omite propositadamente no extenso pedido, a não agressão, provocação às Forças Policiais, e afronta ao dispositivo de manutenção da Ordem Pública. É assim há 500 anos, estão sempre à tona dos privilegiados, mas esquecem que são as Forças da Ordem que garantem o património da Igreja Católica, com paralelo apenas no Estado, erguido em tempo de exclusividade religiosa. A Igreja Católica Apostólica Romana, não é, nunca foi, uma instituição democrática, e sempre teve apetência pela partilha do Poder, por isso não é surpresa desfraldar a bandeira do oportunismo.

Vejam os meus leitores que a reivindicação a que se junta Higino Carneiro, é a solicitação de intervenção do Senhor Presidente da República através de uma mensagem à Nação, subrepticiamente querem vergar a postura e dirigir a agenda de João Lourenço. Há uma hierarquia no Estado, há responsáveis pela segurança, já não espantam estas exigências, são os ditadores pigmeus de praia, que em altos decibéis verborreia democracia, mas que centralizam o Estado na responsabilidade única do Presidente da República, ignorando as funcionalidades da República.

Cabe ao Senhor Presidente da República, em caso e perspetiva de caos, ouvir os senadores académicos, empresários, Ordens, e convocar o Conselho da República, e seguidamente intervir em via aberta, num pronunciamento na Assembleia Nacional.

A UNITA, assente em posturas habituais, são os mesmos protagonistas da guerra e dos ódios, exige respostas ao Congresso do MPLA, já apresentaram candidatos, já pressupõem decisões ao jeito da propaganda, mas nenhum compromisso, nenhuma proposta se conhece, nenhuns candidatos aparecem, quando o Congresso electivo obrigatório do Galo Negro, deverá realizar-se muito antes dos camaradas.
Muitos dos opinadores no País, falam da necessidade de uma ruptura drástica com o passado. Como? Quando? Há liberdade de contestar, e há espaço para contestação, mas é tempo de dizerem claramente o que querem.

Têm medo da Nova República?