Um caso para CPI ou de Polícia

ByKuma

17 de Julho, 2025

A primeira explicação do escândalo na Assembleia Nacional cabe à Presidente do Parlamento, por parte da UNITA foi um acontecimento premeditado que exige consequências no espaço e no tempo.

A manifestação vergonhosa do grupo parlamentar do Galo Negro, foi vista em directo no mundo inteiro, e as imagens eram de mais de um ângulo e com pormenores profissionais, um verdadeiro atentado contra a Democracia de Angola.

Falo do espaço e no tempo por duas razões alternativas. Ou a senhora Presidente do Parlamento, face à arruaça suspendeu ou encerrou a sessão, e assim é um caso de Polícia, ou se não suspendeu ou encerrou, exige da Maioria uma CPI-Comissão Parlamentar de Inquérito, não importam os estatutos do Parlamento, mas o bom senso exige consequências por agressão à cidadania e incentivo à afronta à Ordem Pública.

Que ideia quer a UNITA do bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, quer transmitir aos cidadãos e ao mundo? É sabido que os facínoras querem tornar o País ingovernável, todas as reuniões das proeminentes figuras são nesse sentido, e prevêem-se um avolumar e mais assíduas iniciativas nesse sentido. E há vontade e compromisso de alastrar essa ação arruaceira às províncias mais mediáticas.

Angola não pode aceitar ficar vulnerável à possibilidade, mesmo remota, de uma de graça que seria esta gentalha chegar ao Poder.

O Senhor Presidente da República, perante um Parlamento transformado num grupo folclórico ruinoso para o País, tem de assumir a implementação de uma Nova República, fixando um período de transição para dotar a República de um novo Estado assente nos valores e princípios de uma Democracia Liberal, com Liberdade, Fraternidade, Igualdade e Transparência.