Carlos Rosado de Carvalho é, sem margem para dúvidas, o grande responsável pela derrota de ACJ.
A intervenção pública do bacharel ACJ no programa do Rosado, revelou uma preparação débil e superficial, especialmente no campo da economia, onde repetiu ideias desgastadas e sem substância. Esperava-se que, num momento de exposição tão decisivo, trouxesse propostas concretas e estruturadas. Em vez disso, optou por banalidades que não convenceram nem os mais indulgentes.
A ausência de um programa sério e articulado tornou-se evidente. O bacharel ACJ mostrou-se mais preocupado em atacar do que em apresentar soluções.
O seu discurso careceu de visão estratégica, demonstrando desconhecimento dos desafios reais que Angola enfrenta. Em vez de contribuir para um debate construtivo, acabou por rebaixar o nível da conversa, enfraquecendo a imagem que ACJ tenta projetar.
Mais grave ainda foi o ataque gratuito à dignidade da União Africana. Ao adotar uma postura desrespeitosa em relação a uma instituição que representa a unidade e os valores do continente, o bacharel ACJ traiu princípios básicos de diplomacia e cooperação internacional.
A sua retórica soou antipatriótica, fragilizando a posição de Angola e ofendendo os que lutam por uma África mais coesa e respeitada.
Por fim, a mentira sobre a revisão constitucional foi o golpe final numa apresentação desastrosa. Este erro não só manchou a credibilidade de ACJ, como levantou dúvidas sobre a sua integridade e transparência.
O que deveria ter sido um momento de afirmação tornou-se num espetáculo ao vivo e a cores de um afundanço de ACJ.
A derrota, embora amarga, foi apenas a consequência lógica de uma atuação que ficou muito aquém das expectativas.