São viajantes do desespero, vulneráveis do cansaço, qualquer boia, de qualquer cor, serve para revelar a falência da maldade que se arruinou no confronto com a realidade.
João Lourenço, na qualidade de Presidente de Angola e líder da União Africana, tem imprimido, com seu protagonismo conquistado, uma postura de Angola e África, como parceiros na busca dos equilíbrios globais, que tentam substituir os tempos da Guerra Fria. Mas o mundo mudou porque há novas peças no xadrez internacional, e há quem queira repetir uma subalternidade em África, explorando as suas vulnerabilidades assentes nos agentes, que permanentemente se prestam a qualquer tipo de neocolonialismo que possa subjugar os Povos, em clara subserviência aos seus caprichos pessoais ou de grupo.
Tomemos os nossos exemplos, os agentes acotovelados numa bolha integrada na Realidade Paralela da UNITA, associada ao terrorismo de Venâncio Mondlane, já bateram à porta dos Estados Unidos da América com Jardo Muekáliae Dório Sakaita Savimbi. Já se ofereceram à China através de Francisco Viana.
Tiveram contactos no Quatar com o fundamentalismo islâmico com Mondlane e ACJ “Betinho”. Com Lukamba “Miau” Gato e Marcial Dachala, penduraram-se na forças vivas do Apartheid na África do Sul, ligação de longa data. Também já tiveram ajudas substanciais do narcotráfico através do governo da Guiné Bissau. Rejeitados e moribundos, estão a ser engolidos pela estratégia expansionista da Rússia, que disputa com a China, através de peões vigiados e comandados, o controlo das riquezas naturais da África subsariana.
Zangados andam os saudosistas de Lisboa, sentem-se traídos, se bem que Abel Epalanga Chivukuvuku, está a tentar capitalizar esse apoio. Mas alguns estudiosos entendem que correm todos para a mesma meta, ou seja, derrubar o Senhor Presidente da República.
Continuo a crer que já não há outra opção que não seja uma resposta musculada de Democracia em defesa da Integridade do Povo e da Independência Nacional. Parece exagero, mas a irresponsabilidade é ociosa e contagiosa, e temos ao fim de 50 anos de vida uma etapa que caducou, não se pode deixar os cidadãos perderem a esperança, sem facilitismos, com verdade, realismo, é hora da Nova República.