A entrega ao brilho mediático em busca de protagonismo, trai repetidamente as lideranças frágeis ou vulneráveis ou até inseguras, como parece ser o caso da senhora Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, que aparece a dar opinião onde nem sequer está em causa a Constituição, como fez agora em Maputo, Moçambique, sobre a abordagem da polícia aos deputados na manifestação realizada na capital.
Estranho que a senhora líder do Parlamento, assista publicamente deputados a agredir o Governo, a insultar o Senhor Presidente da República, a insinuarem ignomínias sobre o general Fernando Miala, sem que se pronuncie ou interpele os parlamentares sobejamente identificados, como o caso do bacharel tirano psicopata intrujão Adalberto Costa Júnior “Betinho”.
O que procura e de que lado está a senhora Presidente da Assembleia Nacional? Não é este laxismo, quiçá incompetência, desprestigiante para o Parlamento? Não é este cenário uma mostra de conluio ou falta de comando, retratando um Parlamento onde reina a impunidade?
Ou será uma briga pessoal e política por se sentir ultrapassada na hierarquia partidária, sentindo-se comprometida com o futuro? Não seria este o momento de agir, mostrar o funcionamento do Parlamento, promovendo ações de censura, de apoio, dando voz a um pilar fundamental do Estado?
Ainda há tempo para que a Assembleia Nacional possa assumir protagonismo na mudança que está já visível aos cidadãos, e estranhamente, dominada por uma oposição ruidosa, parece estar desatenta e estática, dispondo de uma Maioria Absoluta.
Também é necessário e urgente, em vez de insinuar razão aos deputados protestantes, a senhora Presidente do Parlamento, Carolina Cerqueira, deva pedagogicamente, informar os senhores deputados, que devem obediência aos agentes do Estado ao serviço da manutenção da Ordem Pública.
São estas mudanças necessárias e obrigatórias na Nova República.