Não passaram muitos dias para que o idiota serviçal Graça Campos, viesse a público contrariar a suas próprias afirmações, para deleite de Mihaela Webba e Ana Margoso, afinal o vocabulário na Tribuna de Angola, é entendível, eficaz, e sobretudo expressa uma liberdade de expressão demasiado compreensível para um serviçal.
Ao criticar a actual situação política decorrente da postura permanente subversiva de uma Oposição mentirosa, liderada pelo troca-tintas mor, bacharel tirano psicopata intrujão Adalberto Costa Júnior “Betinho”, apresentei soluções a meu ver viáveis na busca de uma mudança radical, que o País tanto precisa para encontrar estabilidade.
A idiossincrasia mental na Realidade Paralela, alimenta-se de maledicência e tem como pólo aglutinador o ódio e a vontade de derrubar João Lourenço. Tudo vale para projeção mediática e culto da personalidade, o líder com pés de barro,tenta seduzir plateias com mentiras descaradas, vergonhosas, irresponsáveis,e conseguiu uma plêiade de avençados que o colocam no andor mas, é factual, mesmo dentro da UNITA a procissão está cada vez menos mobilizadora. Começou em palanques enganado multidões, hoje está reduzido a salões luxuosos semi-cheios, com maioria de membros do Partido e convidados.
Não vou discutir o mérito das minhas propostas com um imbecil analfadeto político como Graça Campos, e aqueles que se deleitam com o seu escrito, sabem que Adalberto Costa Júnior incorreu num Processo Judicial Criminal porque claramente mentiu, perante as ridículas gargalhadas de Rosado de Carvalho, aluno de Mário Crespo, na SIC Notícias, onde estagiou para a servidão a Isabel dos Santos. Fez percurso paralelo com Rafael Marques, embora este tivesse a missão de agredir Angola ao serviço do capitalismo selvagem especulativo internacional.
É fácil chegar ao fundamentalismo que envolve o intrujão “Betinho”, ele só quer uma revisão constitucional depois de 2027, partindo do pressuposto que ele será presidente da República, para fazer então, aquilo de que acusa agora João Lourenço. Acredito, tenho a certeza, que há gente na UNITA que sabe que o Partido está resvalar para uma coutada de um homem só, hoje os mais próximos são independentes, embora alimente a farsa de se subjugar à oligarquia déspota familiar do Lukamba “Miau” Gato, essa é a realidade em frente aos olhos para quem quiser ver. Agora percorre e associa-se a seitas evangélicas, organizações de um líder só.
Confesso que não estaria aqui a gastar o meu vocabulário com o Graça Campos, não sei a quem recorreu para entender, mas merece o alerta o comentário de Mihaela Webba e Ana Margoso, assim como a indirecta de Lukamba “Miau” Gato, no seu escrito de ontem, insinuando traição intelectual. Mas há uma coisa que ele sabe de há muitos anos, coloquei sempre Angola acima de tudo, e é dentro desse espírito que vislumbro na Nova República, o alimento da alma, e despido do meu chão ocre e empoeirado, onde por caminhos gentios entre aromas de capim molhado com orvalho das manhãs no cacimbo, açoita-me uma saudade vertida em lágrimas nesta hora em que o tempo me dobrou, sem forças para escalar a montanha. Tenho até saudade de percorrer as serras da Munda e do Chikoko com o irmão mais velho do ACJ “Betinho”, dos bailes no Ukuma e Quinjenge onde dançava com as irmãs, uma mais velha outra mais nova, hoje minha cunhada Mélita, e onde pesquei no rio Kuiwa com o velho Adalberto na sua Trader, enquanto o menino Adalberto Júnior, loirinho, partia para o seminário do Quipeio, onde fiz o meu antigo 2º ano.
A minha grande tristeza é que entreguei à UNITA os melhores anos da minha vida, enquanto a pontapé, no Lépi, Longonjo, a Fala matava o meu avô materno a pontapé.
Sabe, Graça Campos, nunca me vendi, nem me dei, sou livre, nunca hipotequei a minha liberdade, paguei muito caro por isso, formei-me em jornalismo em França, na Escola de Press de Nanterre, fi-lo à noite, durante o dia trabalhava numa cozinha de restaurante como ajudante, tive de dormir muitas vezes no Metro da cidade luz, chorei de fome, experimentei privações que hoje me beliscam na hora do balanço, saiba que aquilo que escrevo é por convicção, é sentido, é por amor à terra angolana e à suas gentes à qual pertenço.
Jonas Malheiro Savimbi, tenho a certeza que jamais entregaria a liderança da UNITA a Adalberto Costa Júnior ou Abel Epalanga Chivukuvuku, intelectualmente vacilava entre Jaka Jamba e Jorge Alicerces Valentim, militarmente oscilava entre Sachipengo Nunda e Demóstenes Chilingutila, e politicamente tinha no Lukamba Gato e Alcides Sakala os seus pontas de lança. Mas tinha uma alma gémea, cuja morte o abalou profundamente, Jeremias Kalandula Chitunda. Teve sempre um canal aberto com o MPLA, França N’Dalo era o emissário.
Há um longo caminho percorrido, não me desafie Pateta Graça Campos, Angola tem um grandioso pecúlio de infraestruturas adormecidas, outras em escombros, só uma Nova República pode salvar colocando um travão à degradação, é uma transição obrigatória sem que o Poder caia na rua, seria desastroso, e quis o destino que neste momento o garante da estabilidade e da mudança seja João Lourenço.