Diferenças e Estranhezas

ByKuma

11 de Julho, 2025

Quando se vive em liberdade, quando se cria um espaço virtual tido como Realidade Paralela, é fácil criar cenários absurdos que persistem impunes, mas que colidem com a normalidade de um Estado de Direito, que parece ter optado por ignorar e desvalorizar os ensaios da loucura que sobrevivem da agressão e maledicência, para se salvarem do naufrágio e da indiferença dos cidadãos que estão interessados no desenvolvimento da Nação Angolana, que perceberam onde mora a capacidade de encetar os mecanismos que romperam com o passado e abriram as portas dos amanhãs.

A união em volta do ódio a João Lourenço, vinda de quem vem, é emblema de retrocessos, a UNITA que simboliza a morte de opositores em fogueiras, venenos e crenças em feitiços, e de endinheirados que são e retrato inapagável do roubo descarado, que tanto escravizou os cidadãos e apunhalou o País, vem hoje a público, sem vergonha, que na distribuição do roubo eram inimigos de morte, e na luta pelo regresso ao passado são amiguinhos desde que nasceram.

Este ridículo atinge proporções ignominiosas e torpes, quando somos confrontados com elogios de Kamalata Numa a Higino Carneiro, e Higino Carneiro promovendo Kamalata Numa a herói nacional. Esta solidariedade tribal não é nova, vem de longe e aqui mesmo dei conta várias vezes, são os tais valentes guerreiros que nas horas vagas, jogavam futebol e confiscavam nas aldeias galinhas e até bois, para repastos opíparos na mata ouvindo o relato do Benfica-Sporting, com apostas de combustível, pneus, cunhetes de munições e troco de pedras preciosas. Jonas Savimbi matou e mandou matar mais generais e políticos, dos que morreram em combate desde 1975 a 2002, e Lukamba “Miau” Gato, sem nunca ter sido eleito para nada, completou a cumprir a sina como herdeiro da matança.

Agora somos confrontados com mais uma luta pública criminosa, entre a UNITA do bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, e o “vaiatodas” Abel Epalanga Chivukuvuku, que abriu as portas à participação da FLEC, que tem gente armada agredindo Angola como força terrorista assumida. Além de ser crime que carece de intervenção do Ministério Público, merece, também, uma apreciação do Tribunal Constitucional, é uma cumplicidade ou partilha inaceitável.

Têm sido repetidas as insinuações, intrigas, insultos ao Senhor Presidente da República, esta seita da subversão envolve toda a Oposição, a generalidade dos avençados terroristas digitais, e os enriquecidos proscritos e fugitivos, mas são incapazes de reconhecer que João Lourenço tem conquistado o respeito internacional, é parceiro ao mais alto nível no cenário global, e tem o apoio de um Serviço de Inteligência ímpar em África, e um Serviço de Protocolo elogiado pela sua capacidade, viu-se na recente cimeira realizada em Luanda, surpreendeu o mundo todo, e que leva a nossa Angola a um patamar diferenciado em África.
Ontem mesmo, em Washington, Donald Trump, recebeu líderes africanos, e vergonhosamente, numa postura neocolonial inaceitável, postou para o mundo um retrato sentado no trono com todos de pé à sua volta. O que seria de João Lourenço se estivesse no retrato? O que se pode garantir é que com o nosso Presidente da República tal não aconteceria, tudo é protocolar, e nós jamais aceitaremos.

São estas mudanças que a cegueira da Realidade Paralela não permite ver, a Nova República está a fazer o seu percurso, e até os foragidos sentem o cerco a apertar-se, tudo quanto criar engulhos está identificado, e a autoridade democrática demora mas chega, e com o tempo a razão vence sempre com razão.