Francisco Viana ama o MPLA, está apaixonado pela UNITA, mas é um parasita com honorabilidade diluída num somatório de mentiras, que lhe retira qualquer réstia de credibilidade política e pessoal. Autêntico nefelibata intelectual, sobrevive com chavões e mentiras contraditórias, que tornam ridícula a sua vida pública, posicionando-se como um charlatão em busca de protagonismo.
Tinha 15 anos quando morreu Viriato da Cruz, pouco mais quando Angola conquistou a Independência, pinta um percurso de vítima na sua estratégia claramente ficcionada, tenta branquear a sua frustração de nunca ter conseguido, à custa do nome do Pai, um lugar candidato a marimbondo.
A sua trajetória política assenta claramente numa discussão de taberna, titubeante mete as mãos pelos pés, e na sua senda narcisista e sonhadora, julga-se directa ou indirectamente parte em momentos chave da nossa história recente.
A FNLA não participou em Bicesse, em 1992 perdeu-se uma oportunidade porque a UNITA surgiu na capital com uma postura prepotente, como sempre assumindo vitórias antecipadas pelo mentira e pelo medo, e deu no que deu, e em 2002, após uma derrota militar humilhante, a UNITA foi misericordiosamente repescada para legitimar a uma liderança déspota que resultou no enriquecimento ilícito de familiares e amigos fiéis do chefe, onde o Francisco Viana, proscrito por falta de confiança e capacidade ficou de fora.
A UNITA do bacharel tirano psicopata mentiroso ACJ “Betinho”, desenhou-se no molde de José Eduardo dos Santos, tem um tirano déspota rodeado de uma servidão voluntária, ávida de enriquecimento rápido, prepotente e vingativa, onde se encaixou perfeitamente Francisco Viana, em busca da oportunidade. Só que o sonho de 2022 virou pesadelo com a derrota nas Urnas onde o Povo livre e democrático manifestou a sua vontade.
Francisco Viana deu a entrevista à Rádio Kianda, assumiu a certeza de todas as suas incertezas, mas em pânico foi fiel à obediência da dependência do bacharel tirano psicopata mentiroso ACJ “Betinho”, estendendo-se mesmo ao papel de terrorista politicamente criminoso, apontou para uma Amnistia Geral para limpar Isabel dos Santos, Tchizé dos Santos, Manuel Vicente e outros corruptos, saqueadores e ladrões, lançou a ideia de um federalismo numa forma de autodeterminação e divisão no ordenamento do território, cumprindo o compromisso da UNITA com a FLEC e os terroristas de Cabinda.
E como aqui tenho repetidamente denunciando a exploração de mão de obra escrava nas empresas e quintais, associado a essa praga persistente que perdura, Francisco Viana assumiu-se como explorador de 300 operários que chegam ao trabalho cansados, com fome, porque o salário é de miséria.
Numa entrevista inteira não houve uma palavra dedicada à transformação do País, da liderança reconhecidamente positiva de João Lourenço, apenas os repetidos insultos e insinuações contra a integridade do Senhor Presidente da República.
Mas o melhor ficou para o fim, de forma clara e inequívoca, Francisco Viana, ameaçou a partir do cinquentenário a 11 de Novembro, uma luta armada de libertação nacional. Deixar passar estas declarações impunes, é um acto de fraqueza do Estado, é permitir a violação da Democracia e da Constituição, é deixar um caminho aberto para um aventureirismo que pode custar muito caro à Sociedade.
Pelo menos uma chamada à justiça para que seja revelada atenção, e que pedagogicamente se transmita publicamente as barreiras do Estado Democrático de Direito.