Mais um estlhaço

ByKuma

17 de Maio, 2025

RTP é uma sigla insustentável que já percorreu um caminho comprido em Angola, entranhou-se na imensidão das promiscuidades, foi sempre veículo de oportunismos sectoriais, nunca foi equidistante e imparcial naquilo que lhe é reservado.

As caras que ao longo do tempo se instalaram em Luanda, invariavelmente foram sempre além da sua missão, quase sempre em empresas estatais e até governos provinciais, foram porto de abrigo onde se garimpavam suplementos generosos que se traduziram, sempre, num olhar vesgo da realidade, cedendo às conveniências.

No tempo em que Isabel dos Santos liderou a SONANGOL, o delegado da RTP em Luanda, Paulo Catarro, desempenhou um cargo de comunicação na petrolífera, e outros que se instalaram como formadores de profissionais de rádio e televisão.

Acontece que hoje está instalada em Lisboa a bolha oposicionista de Angola e de João Lourenço, e a RTP a par da LUSA, ambas estatais, tornaram veículos transmissores dessas correntes oposicionistas.

Tardou, tardou demasiado para colocar um basta nesta teia subversiva camuflada, é bom que se dê sinal que há em Angola instituições atentas, regidas por balizas democráticas, e para que tenham em conta que há Leis no País, e que rebuscando uma máxima portuguesa, “quem não se sente não é filho de boa gente”.