Abutres sem asas

ByKuma

17 de Maio, 2025

Sucedem-se acusações, dizem-se verdades há muito escondidas, e os ciclos histórico-políticos vão queimando etapas, destruindo máscaras, e abrem-se espaços para novos protagonistas. 

Durante três anos João Lourenço suportou em silêncio todas  as ignóbeis aventuras que por caminhos ínvios alimentadas por objetivos torpes, houve uma espécie de contágio de insinuações, falsidades, incursões abusivas à sua dignidade pessoal, que o levaram no exercício da Chefia do Estado,a fazer um percurso digno de um grande Estadista, colocando o País no mapa do mundo, e lançando a locomotiva imparável do desenvolvimento da Nação.

Derrubando toda a previsibilidade das forças comprometidas no confronto pelo Poder, um simples encontro com o líder da Oposição, fez disparar um fogo de artifício carnavalesco, sempre com a ideia de diversidade, mas próprio de quem anda nervoso, sem lideranças, e sem causas senão a caça ao Poder que, logo logo, fará com que comunguem no almoço de sábado.

Uma Oposição que tem de prestar contas a Marcolino Moco, Vítor Hugo Mendes, Dembo Gangsta, Garça Campos, é uma réstia de honorabilidade política incapaz de reconversão.

Mas foi sem intervalo uma sessão hilariante, Neth Nahara a acusar Vítor Hugo Mendes de liderar um cartel de estupefacientes com cocaína pelo meio, este a vir a público dizer que é fã desta cidadã e que a sua acção é imprescindível em Angola, isto com voz embargada e rosto desgastado. Gangsta a fazer um ultimato aos Partidos, porque falaram com João Lourenço. Outras situações que nos mostram que nada mudou, precisam ser confirmadas jornalisticamente, embora as fontes sejam fidedignas.  

Repito, nada mudou, a UNITA e o seu líder bacharel tirano psicopata mentiroso terrorista ACJ “Betinho”, não querem eleições, e assentes nesta fixação, não conseguirão higienizar-se ou reciclar para 2027. No mesmo dia em que esteve na cidade alta, na Vila Alice, o quartel belicista reunia-se de emergência, o patrono Lukamba “Miau” Gato e Liberty Chiyaca, afinavam estratégias.

Paula Roque está encarregue de solicitar por via legal, a realização de uma manifestação em Lisboa contra o Senhor Presidente da República, quando da sua deslocação a Portugal em Julho próximo.

A Tribuna de Angola está em condições de garantir que 1 dia antes, durante 1 dia depois da estadia de João Lourenço e outros Chefes de Estado, não serão permitidas manifestações por questões de segurança, assim determina a Autoridade Democrática de Estado.