Angola necessita urgentemente para a sustentação desenvolvimentista de uma Revisão ou mesmo uma nova Constituição. A actual é muito omissa nas respostas aos desafios modernos, urge balizar o uso digital, um novo ordenamento do território, os desafios do Espaço, do Mar, e aprofundar na Carta Magna a separação de Poderes.
Temo muitas dificuldades pelas contradições da oposição, a razão faz temer aquilo em que querem acreditar, apregoam o divórcio litigioso dos cidadãos com o Senhor Presidente da República, como outras tantas coisas que a realidade tem desmentido, e gera pânico uma possibilidade de candidatura de João Lourenço porque sabem que pode traduzir-se, a meu ver com certeza, mais cinco anos de Oposição.
É fundamental que a Nova República cumpra o seu destino de mudança e modernidade, nesta fase em que a economia projecta um impulso significativo na abertura ao sector privado, há lacunas na regulamentação que só serão colmatadas com alterações constitucionais. Esta é uma iniciativa que exige uma participação da Academia e das Ordens Profissionais.
O fim de semana arrastou o pânico até ao dia de ontem, as conclusões do julgamento do Huambo estão a ser um pesadelo, a avalanche ruidosa contra informativa não surtiu o efeito esperado, e as possíveis consequências aprofundaram o fosso entre a UNITA do bacharel tirano psicopata mentiroso terrorista ACJ “Betinho” e o PRA-JA do oportunista Abel Chivukuvuku, silenciando a FPU.