O jornalismo deve ser exercido em liberdade, tentamos aproximarmo-nos da verdade, não alinhamos na mentira opinativa para construir narrativas subversivas, isso é desvirtuar o papel do jornalismo na Sociedade, e é abrir caminho à anarquia que emerge sempre da informação e opinião fraudulenta.
Olhando às torpes narrativas de Graça Campos, ao vacilar nas conveniências de Rafael Marques, ou ao ruído insistente de Rosado de Carvalho, somos levados à certeza de convergirem em paralelismos que tentam ocultar as divisões, medos, e isolamento da UNITA do líder ACJ “Betinho” e o dos belicistas Manuvakola, Lukamba “Miau” Gato e Kamalata Numa, marginalizados pelos seus pares nacionais e internacionais.
A própria iniciativa da Extrema Direita racista e xenófoba que ia realizar-se em Benguela, foi financiada pela EZA, um fundo da Extrema Direita Nazi, expulsa da Fundação Konrad Adenauer.
A União Europeia começa, na nova estratégia política económica a olhar de forma mais próxima de África, é de todos os blocos que se vislumbram na Nova Ordem Mundial, o que melhor entende África e mais respeita a sua Independência, assumindo-se como parceiros e não como ocupantes ou exploradores.
Acontece que na liderança do Conselho Europeu está o português António Costa e na pasta das finanças está a portuguesa Maria Luísa Albuquerque, nos próximos quatro anos, e Cabo Verde e Angola de João Lourenço, beneficiam de excelentes relações com ambos.
Constatei no seguimento da aprovação dos 50 milhões de euros para fomento da agricultura ao longo do Corredor do Lobito a fundo perdido, que deverá ser direcionado para a preparação de cooperativas municipais, para onde posteriormente serão enviados sementes e milhares de cabeças de gado bovino, um cruzamento de vacas Touros Holandeses e Vacas Zebu, que tornaram em 20 anos o Brasil o maior produtor de bovinos do mundo.
Continuo a lamentar a ausência de uma oposição capaz de fazer Pactos de Regime, os aventureiros a que se juntaram os proscritos, criaram um fosso que arrasou a credibilidade e confiança neste momento em que a Nova República marca a viragem para um tempo novo.
Também faço aqui um apelo à tutela das infraestruturas, urge asfaltar a estrada Caála-Caconda-Matala-Quilengues-Lubango, e do ramal Caconda-Longonjo, e recuperar os Silos da Caála e Longonjo, ligados ao Corredor do Lobito.
Cabe também à banca privada um papel fundamental no desenvolvimento regional, deveriam ter capital de risco, têm de investir sobretudo na transformação do produto para reter mais valias no País e fomentar o emprego e o desenvolvimento social.
Uns mais outros menos, o crescimento do País cabe a todos, não depender do Estado é o primeiro passo para liberdade total, é encontrarmo-nos connosco mesmos.
Muitas vezes é preciso acreditar, não nos abatermos pela maledicência de quem quer que paremos no tempo, caros companheiros não se deixem iludir, em Angola ou em qualquer outro país do mundo é com esforço e determinação que conquistamos e construímos o nosso próprio futuro.