Chegou a vez do Numa

ByKuma

22 de Março, 2025

Isto é à roda, o ruído tem conseguido desviar as atenções da realidade que se está a viver em Angola, agora chegou a vez de Kamalata Numa, o capataz belicista, a dirigir-se ao Presidente do  MPLA, João Manuel Gonçalves Lourenço, usando os seus dotes de político legista, apelando à exumação e autópsia dos defuntos Acordos de Mombassa e do Alvor.

O pateta do Sovismo não deu conta que todos os Acordos ou Entendimentos subsequentes fazem caducar o passado, e está reconhecido historicamente, não só a caducidade dos Acordos do Alvor como a sua nulidade do mesmo por irregularidades das autoridades revolucionárias portuguesas de então, parte integrante do mesmo Acordo.

Quem desafiou a autoridade do Estado de 1975 a 1992, ocupando e explorando parte do território nacional, criando um estado dentro do Estado?

Quem foi que em 1992 preferiu abandonar o Processo político e recorrer às armas, dando início à Guerra Civil fratricida, cujas consequências estão ainda hoje a ser contabilizadas.

Não foram os proeminentes dirigentes da UNITA, incluindo o capataz Kamalata Numa, que depois de se terem vendido ao governo de Zédu, após humilhante derrota militar e traição reconhecida perpetrada por um núcleo onde estava o senhor general Numa, que levou à morte de Jonas Savimbi?

Não foi a nomenclatura unânime que apregoava os roubos insanos de Isabel dos Santos, Kopelipa, Dino, Nandô, Higino Carneiro, e hoje rastejam de mão estendida a suplicar a salvação, querendo fazer dos corruptos heróis? 

O que está a fazer a UNITA, AGORA, senão o mesmo que fez em 1975 e 1992, ou seja, tomar o Poder pela força, através de uma descarada e criminosa onda incentivadora de uma mobilização para a arruaça e desobediência?

Tenham vergonha, assumam, tenham coragem de sair das ameaças desgastantes da Autoridade do Estado, e desafiadoras do desenvolvimento do País.

Se o Povo desse ouvidos aos apelos repetidos da UNITA, já estaríamos a viver numa anarquia de consequências imprevisíveis, não é só o que dizem e escrevem, é a forma, o que passará na mente belicista e inquisidora do pateta Kamalata Numa, para insinuar que poderemos ter no futuro, os filhos do Senhor Presidente da República, perseguidos até ao exílio?

Tenham juízo, não tentem lançar vidas alheias, inocentes, para a fogueira do aventureirismo, Angola tem um Governo legítimo, plasmado em eleições livres, isto é o Estado Democrático de Direito, de resto, definitivamente, não é este ruído louco, paranóico, irresponsável, que vai minimizar as consequências que podem advir da Justiça no Huambo.

A covardia que já é apanágio das bandas do SOVISMO, revela-se na carta dirigida ao Presidente do MPLA, mas subentendendo sempre ao Senhor Presidente da República.