Numa, o belicista ultrapassado

ByTribuna

22 de Março, 2025

Numa, dito general da UNITA, resolveu escrever uma espécie de carta aberta a João Lourenço, que publicou abundantemente.

O mero facto de publicar a carta livremente e de estar em portais angolanos, e ter uma divulgação sem obstáculos, desmente o seu conteúdo. Em Angola, há liberdade de expressão, como nunca houve nos 50 anos de independência. Qualquer um diz o que quer, quando quer e como quer.

Mas temos de responder a Numa, que ainda não percebeu que a UNITA perdeu uma guerra que destruiu o país e insiste em falas bélicas.

A UNITA nunca cumpriu nenhum dos Acordos que menciona, não cumpriu Alvor, não cumpriu Bicesse e não está a cumprir o espírito de Luena. Mantém o pressuposto de sempre, tomar o poder pelas armas e pela violência. Basta ver a forma indigna como atacam quem não gosta nas redes sociais, sem qualquer respeito, com toda a violência, não permitindo sequer opiniões independentes.

A UNITA está a voltar rapidamente ao seu pendor belicista e de ameaça.

O final da carta revela isso mesmo quando ameaça o Presidente da República, e cito: “Oxalá que Angola não venha ter necessidade de também vir resgatar os filhos e netos do Senhor Presidente do MPLA João Manuel Gonçalves Lourenço!”

É uma ameaça directa à família do Presidente da República e uma defesa directa da foragida Isabel dos Santos. Isto diz tudo sobre esta UNITA, que só vive na desgraça e na destruição. Não respeita a paz, e quer tomar de assalto o poder, se possível antes de 2027, como dizem alguns dos seus estrategas.

Estamos atentos às manobras dos Numas e associados, daqueles que querem levar o país de novo para o abismo, que querem imitar Moçambique e o pastor louco.

A nossa mensagem é simples: sabemos o que fazem, e agiremos sempre que necessário, com a força adequada no quadro do Estado de Direito que respeitamos.

Se não respeitássemos o Estado de Direito, onde estaria Numa agora?