Não, não é uma invenção. Não, não são umas granadas. É muito mais grave. A UNITA-ACJ entrou numa agitação política total, constante, para menorizar os graves factos que surgiram no julgamento de alegados terroristas no Huambo. Inundam as redes sociais, como sempre, a desvalorizar a justiça, a tentar descredibilizar as instituições. Estão errados e enganados.
Não estiveram com atenção ao julgamento no Huambo, que foi um julgamento público, livre, aberto a todos.
E nesse julgamento ficou bastante claro que a UNITA, enquanto organização, promoveu contactos, deu abrigo e financiou os actos preparatórios de uma operação terrorista.
A prova é por demais evidente e válida em qualquer tribunal do mundo.
O que vai passar a estar em questão não é a actuação de Adalberto ou Liberty, mas da organização UNITA como entidade que apoia iniciatvia terroristas.
O arguido principal em toda sua fuga de Luanda para a Huíla e depois para o Cunene teve o suporte directo de pessoas ligadas ao topo da UNITA da Huíla e também do Cunene. Isto ficou provado em julgamento com várias testemunhas.
Os membros da UNITA apontados e citados em julgado, terão de provar no Tribunal que tudo o que foi dito pelos arguidos não vincula o Partido e que a relação que mantinham com os arguidos era no âmbito estritamente pessoal. Caso contrário, é a UNITA que está em causa e terá de ser dissolvida nos termos da lei.
Não brinquem com a justiça.