A Rota Portuguesa

ByKuma

16 de Março, 2025

Respeitando a soberania de cada país, mesmo os irritantes devem ser entregues à via diplomática, há limites para que a percepção pública não seja instrumentalizada pela propaganda os interesses obscuros, poderá plantar nos cidadãos incompatibilidades desagradáveis.

Há um exponencial de crítica abusiva em órgãos informativos portugueses, há uma liberdade pública perene que permite a intriga e o insulto às instituições de Angola, que não condizem com as relações entre Estados plasmados em diferentes Acordos e protocolos de Estado.

Há terroristas angolanos em Portugal, que protegidos pelos seus cúmplices exercem uma campanha agressiva contra todas as elementares regras democráticas, confundindo claramente liberdade com libertinagem.

Há uma passividade das autoridades portuguesas, tanto em Lisboa como em Bruxelas, que teima ignorar as vantagens que Angola proporciona, com a Inglaterra fora da União Europeia é estranho verificar que a Commonwealth tem mais influência que a CPLP, quando o Presidente do Conselho Europeu é o português António Costa, e o Secretário Geral da ONU é António Guterres.

Já acho um falhanço imperdoável, numa fase em que emerge uma Nova Ordem Mundial, a Europa deixar fugir o Corredor do Lobito, única via de escoamento de minérios cada vez mais necessário à reindustrialização da Europa, com ligação ao Atlântico, o caminho mais curto para o Mediterrâneo e Atlântico Norte.

Estão a faltar embaixadores de primeiro nível, em Lisboa e Luanda, com visão que visem para lá das festas e festinhas comemorativas, e não diplomatas premiados que não conhecem as realidades deles e a dos outros.

A Agência Lusa tem tido uma conduta em Angola vergonhosa, altamente tendenciosa, tem sido veículo de propaganda subversiva tendenciosa, atua como uma organização clandestina coberta pelo manto do Estado português.

A própria RTP Internacional tem uma cobertura que envergonha e desrespeita as relações, até de consanguinidade que unem as duas Nações.

O que faria e como reagiria Portugal, se um foragido da justiça portuguesa se refugiasse em Angola com o estatuto de asilado político? É esta reciprocidade que está a faltar em Portugal.