Falar claro

ByAnselmo Agostinho

15 de Março, 2025

Já brincaram o suficiente com a dignidade do Estado Angolano.

É tempo de clarificação.

Venâncio Mondlane é um terrorista subversivo, que tentou lançar o caos na ordem constitucional de Moçambique, mandando para a morte centenas de pessoas, mortes pelas quais ele é o único responsável. Um terrorista subversivo não tem lugar e não terá lugar em Angola.

Quanto aos outros ex-qualquer coisa, são bem-vindos cumprindo os protocolos através das suas embaixadas, dos ministérios dos negócios estrangeiros, isto é das autoridades competentes de cada país, ou então como turistas e nessa qualidade.

Não podem vir clandestinamente para participar em comícios de um partido político (que neste momento enfrenta denúncias de patrocinar o terrorismo bombista).

Como antigos políticos têm de saber as diferenças, saber comportar-se e não contribuir para a desestabilização. Angola viveu quase 30 anos de guerra civil. Não pode ser desleixada com a sua soberania, segurança interna e estabilidade política. Estrangeiros agitadores não são bem-vindos. Se não sabiam ficam a saber.

A UNITA, a Laura Macedo, a Paula Roque e todos os que só gritam e nunca fizeram nada por Angola, têm de se deixar destas encenações. Assim, nunca serão oposição constitucional, mas sim sombras da subversão passada. Inadmissível.

Quanto à imprensa portuguesa que não perde uma oportunidade para se atirar assanhada a Angola, é tempo de ver os seus financiadores, o dinheiro criminoso que passa pelos seus proprietários, directores e redactores. A Embaixada de Angola tem de tomar uma posição, e quiçá o Estado acabando com as suas viagens e negócios em Angola. A imprensa portuguesa não é uma imprensa imparcial, procura o ângulo negativo em relação a Angola, sempre. São imperialistas frustrados.

Finalmente, o direito. Vários pataratas e associados já invocaram inúmeras leis de forma errada.

Há uma fundamental, a da Constituição quando afirma que Angola é uma república soberana, isso quer dizer que sempre, e sempre é sempre, é Angola que decide quem entra no seu país.

Toda a legislação fronteiriça, de livre circulação e diplomática admite em todos os casos a possibilidade de o país recusar a entrada por razões de ordem pública, segurança e estabilidade.

É tempo de perceberam estas coisas simples.