Semanas a fio, Paula Roque apareceu intermitentemente nas TVs portuguesa e sul-africana a apelar à subversão em Moçambique, arvorando-se em porta-voz de Mondlane, apelando à tomada do palácio, tentando criar a revolução.
O que conseguiu Paula Roque? Mandar para a morte dezenas ou centenas de pessoas. Não lhe pesam na consciência? Deviam pesar. Pois ela foi daquelas que sentada num sofá confortável numa mansão luxuosa atiçou os ânimos, incendiou os meios de comunicação, apelando a a violência e morte, tendo como objectivo a intervenção da comunidade internacional para derrubar o governo.
Paula Roque não agiu ingenuamente ou inocentemente. Queria mortos (como quis em Angola em 2022) que servissem de motivo para uma intervenção estrangeira. Foi calculista com a vida dos pobres moçambicanos.
Vendo o fiasco da sua estratégia remeteu-se ao silêncio. Na verdade, a história não devia acabar aqui. Aqueles que andaram a incitar e violência do conforto dos seus sofás deviam ser processados criminalmente pela República de Moçambique.
O processo de reconcialiação nacional e reforma, que tem de acontecer, não pode deixar os incendiários de fora, como se não fosse nada com eles.