A necessidade de aparecer, de não ser esquecido, para rasgar silêncios que podem abrir caminho ao ostracismo, dizem-se barbaridades que retiram o mínimo de credibilidade intelectual e política aos seus protagonistas.
Abel Epalanga Chivukuvuku, cada vez mais só, com as portas a fecharem-se, prevendo o inevitável, lançou a ideia de uma Revisão Constitucional, onde proporcione a candidatura de independentes ao Parlamento. Com a FPU cada vez mais irrecuperável, com a liderança do PRA-JA muito ameaçada, pode restar-lhe e aos seus próximos também, como Adalberto Costa Júnior e a Higino Carneiro, ou mesmo Isabel dos Santos, ter de avançar a aventura sozinhos.
Também veio a público a vedeta de Karaoke em Londres, a estrela Tchizé dos Santos, que interpela como foi possível Manuel Homem ser nomeado Ministro do Interior, sem que houvesse concurso público. Até que ponto chega a estupidez movida pelo ódio, a cegueira complementa a indigência fatal.
Um prestigiado director da Autoridade Tributária Portuguesa, confidenciou-me que Isabel dos Santos nunca dispôs de tanto capital fixo, realizável de imediato, em Portugal, e que nada deve à banca lusa neste momento. Nunca a PGR de Angola moveu um Processo capaz, solicitando pela via legal, a um Juiz, que lhe fosse facultada a relação de impostos pagos por Isabel dos Santos em Portugal. O PGR de Angola, sabe ou deveria saber, que há matéria que prescreve ao fim de 8 anos, daí o suscitar dúvidas de cumplicidade ou incompetência, que originam perda de tempo.
Será que este recreio nunca mais acaba?