Papelão dos Lunáticos

ByKuma

10 de Janeiro, 2025

Além do Senhor Presidente da República, quem mais está legitimado a falar em nome do Povo de Angola? Os derrotados da guerra? Os derrotados em sucessivos actos eleitorais? Quem passou procuração a uma fantasma FPU para representar os cidadãos angolanos? Será que não dão pelo ridículo de apresentar um proscrito, Francisco Viana, como Sociedade Civil?

Depois de ouvir ontem Ana Gomes e Paula Roque, que já sabiam tudo o que Venâncio Mondlane iria dizer e fazer, a carta da fantasmagórica FPU, é a expressão exacta de uma sequência que emana de directório que, mais do que tomar o Poder pela via da insurreição, têm na cartilha a divisão de Moçambique, algo que nunca saiu da agenda da UNITA e dos seus associados de Cabinda.

Só que estes abutres sanguinários, autêntica escumalha avençada, assume-se como um Estado e não se despe do grotesco emblemático, e presta-se a uma interferência num Estado e suas instituições, quando são eles mesmos abraçados numa FPU clandestina.

Há similitudes e contradições que marcam a negação de credibilidade dos fantoches subscritores da carta ridícula, Venâncio Mondlane percorre um caminho que Adalberto Costa Júnior “Betinho” já tentou percorrer, mas como aqui já referi Angola não é Moçambique, mas há em simultâneo um casamento com Abel Epalanga Chivukuvuku, que jamais fará parte de uma FPU liderada pelo “Betinho”.

Nós em Angola, em defesa da nossa cidadania e dignidade democrática, teremos em 2025, por obrigação estatutária, eleições na UNITA e no PRA-JA, e tenho a certeza que a benevolência da democracia tem limites, ou entram na legalidade e transparência, ou cumprem as regras e respeitam as instituições, ou o Estado terá de ser implacável na defesa do Estado de Direito Democrático.

Infelizmente, tanto do directório de Lisboa, como dos mercenários da FPU, há claramente a insinuação de Guerra Civil, Kamalata Numa afirmou repetidas vezes, que armas não será problema, é isso que deve preocupar quem tutela a Segurança de Estado.