Algumas verdades sobre Moçambique

ByTribuna

16 de Novembro, 2024

O que se passa em Moçambique é público e não vale a pena repetir. Mas vale a pena reflectir, mais uma vez, sobre o papel da desinformação e de agentes externos na acentuação e agravamento de conflitos.

O que se tem assistido nos últimos dias é a um desencontro entre a sociedade civil livre de Moçambique, e cite-se Mia Couto ou Agualusa, entre muitos outros jornalistas, académicos e activistas, que, descontentes com o regime, apelam a uma solução negociada e pacífica para a crise instalada, promovendo o diálogo e a negociação, e elementos estranhos a Moçambique, como Paula Roque e jornais e jornalistas portugueses que amplificam a crise, amplificam os acontecimentos e exigem sangue, promovendo a violência e o conflito, além de algumas emabixadas hipócritas que dão cobertura à agitação.

Assim, enquanto os moçambicanos querem uma solução pacífica para a crise, os estrangeiros, que geralmente, também agitam em Angola, querem violência. Temos aqui uma verdadeira interferência externa que tem de ser confrontada.

Os países soberanos e os seus povos não podem ser constantemente confrontados com agentes de agitação sem reagir.

Aqueles que tentam deitar gasolina na fogueira moçambicana devem ser punidos pela lei internacioonal, devem ser denunciados, devem ser expostos, pois são, no final de contas, os grandes responsáveis pela perda de vidas. Deixem os moçambicanos e a sua sociedade civil, que é forte e ponderada, resolver o seus problemas.

Apoie-se a paz e não a guerra.