Congratulo-me com a vasta penetração da Tribuna de Angola, dos ecos que me chegam, valorizando assim este projecto.
Não, não somos o esboço de Partido nenhum, não somos muleta de uma associação civil, somos jornalismo livre, que em circunstância alguma abdica de defender Angola e as suas instituições.Em momento algum neguei ou escondi o meu passado na UNITA, também aí o fiz por Angola na perspectiva da democracia e da liberdade, mas essa UNITA morreu com Jorge Sangumba, Wilson dos Santos, Valdemar Chindondo, Samuel Sachiambo, Tito Chingunji, porque a o Galo Negro se transformou, então, em medo, morte, e outras práticas de terror, culminando com a breve tirania do inquisidor Lukamba “Miau” Gato, de seu nome verdadeiro Armindo Zacarias, desde a Mocidade Portuguesa.
Isaías Samakuva tentou rejuvenescer o Partido, bem intencionado não teve força na sua liderança para travar a seita de beligerantes, belicistas, tiranos, fundamentalistas do racismo, tribalismo e separatismo. Jonas Savimbi foi traído por esta mesma seita a quem ele mesmo lhes criou a sede de Poder.
Qualquer cidadão angolano, não obstante a classe social, tem hoje a noção de uma UNITA residual, quase todas as ligações internacionais caíram, e mesmo escondida na FPU acaba de ser secundarizada pela criação do PRA-JA Servir Angola. Neste caso houve perspicácia de Abel Chivukuvuku, como dissidente acaba de desferir o golpe mortal no Galo Negro.Ao bacharel tirano mentiroso psicopata ACJ “Bétinho”, começa a faltar fôlego porque o parque de diversões começa a fechar as portas, começa a ficar cada vez mais evidente que Isaías Samakuva, após Congresso do MPLA, irá avançar directa ou indirectamente para o próximo Congresso eléctrico da UNITA, estatutariamente agendado para 2025.
Na marcha cada vez mais irreversível da Nova República, impõe-se, também, um novo parlamento, as responsabilidades do nosso País no mundo não se compadece com o folclore actual, é necessário uma Assembleia Nacional sóbria, mais concentrada no essencial da Nação angolana.