Chaim Fink, um dos empresários israelitas mais reputados no mundo dos diamantes, pertencente a uma família com raízes em Antuérpia, Bélgica, muito antiga no ramo, processou quem publicou notícias absolutamente falsas sobre a sua actividade diamantífera em Angola.
O processo já entrou junto das autoridades competentes em Luanda e vai seguir os trâmites criminais que a difamação de uma pessoa que exerce o seu ofício há mais de 50 anos, parte duma família que esteve na administração da bolsa de diamantes de Antuérpia e foi condecorada pelo Rei da Bélgica, exige.
A difamação de pessoas que exercem o seu ofício há décadas, seguindo uma tradição centenária, que empregam inúmeros trabalhadores, que dependem do seu bom nome para garantir o ganha-pão não pode ser a regra em Angola.
Chaim Fink tem uma larga actividade empresarial, fortes relações com a De Beers (o gigante mundial dos diamantes). Tem fábricas em Israel e na África do Sul. Não pode ser tratado de forma leviana e, sobretudo, insultuosa.
O Estado de Direito coloca o bom nome e a reputação como limite à liberdade de expressão, e não permite que se inventem notícias, totalmente falsas, se distorçam factos, se escrevam títulos que apenas visam denegrir pessoas trabalhadoras e prestigiadas.
As autoridades angolanas, designadamente a PGR e o SIC têm a sua reputação internacional em jogo com este processo. Espera-se que o desempenho esteja à altura.