Não me lembro, amigos meus não se lembram, é uma auscultação em meandros políticos internacionais, que João Lourenço, líder da UA – União Africana, faz o que outros não fizeram, trabalhar afincadamente em busca de um pensamento africano, cuja postura crie uma resiliência política, económica e social, assente numa União que possa despoletar a pujança de África no concerto das Nações.
África é o Continente adormecido, esquecido, é um gigante prisioneiro de egoísmos, vícios instalados que contagiaram o rumo das Independências, e João Lourenço está a lançar as sementes para que comecemos pelos organismos internacionais, a ocupar os lugares que nos pertencem.
Somos um Continente de juventude, onde mora o futuro, um Continente que enriqueceu a Europa, as Américas, temos chão imenso, terras raras e ricas, água doce, temos janelas viradas para o Atlântico, para o Índico, para o Ocidente, para o Oriente, e até hoje, em 60 anos de afirmação de uma identidade e cidadania africana, tivemos Kofi Annan nas Nações Unidas apenas para legitimar a ideia de filhos de um Deus menor.
A elite pseudo intelectual angolana, a tal enriquecida à custa do desprezo pelo Povo, tem, pela inveja e força mediática, condenado o Senhor Presidente da República a uma solidão desrespeitosa, enquanto isso o mundo vai reconhecendo em João Lourenço, capacidade e visão, e muita, muita resiliência, abrindo portas ao nosso País, mas sempre com o compromisso de liderança africana.
João Lourenço, o injustiçado, vai cumprir os seus mandatos e deixa um País mudado, mais sólido, mais livre, mais bem infraestruturado, faltam dois anos para cumprir a legitimação popular e o plasmado na Constituição da República, mas adivinham-se tempos de muita indefinição, pairam no espaço e no tempo lógicas absurdas e dinâmicas preocupantes, temos o maior Partido da Oposição fragmentado, por muito que escondam, temos o PRA-JA dividido entre uma direção querendo encontrar um rumo, e o seu líder, Abel Chivukuvuku, oportunista como sempre, a almoçar com a família do Galo Negro, e a jantar com os “marimbondos” em casa do “Nandô”. Resta o MPLA, e francamente, não se vislumbra na militância civil uma alternativa que se sobreponha à linha militar, e só esta prevalecendo pode garantir estabilidade para calma, tranquila, e democraticamente, possam estar asseguradas a estabilidade, determinação e liderança, para que possamos Refundar o Estado, criar condições para que tenhamos um Presidente da República eleito por sufrágio direto e universal, e se implante uma Nova República.
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