Estão a circular dois posts do jovem activista Dito Dalí fazendo apologia à violência gratuita, incitação à desordem, ao caos total e a tomada do poder político por via da força. O jovem atreve-se a chamar isso de “grande movimento político/popular para desencadear uma verdadeira revolução pró-democracia em Angola”. Mais adiante diz mesmo, na sua santa ignorância, que “…à semelhança do que aconteceu no Egipto, Líbia, Tunísia e, recentemente, na RDC…”!
Esse miúdo não tem noção do que diz, ou está sob efeito de alguma substância!?! Assim mesmo, um imberbe acorda e na ânsia de ganhar seguidores, sem escovar os dentes e lavar a cara, põe-se escrever afrontas contra as instituições do Estado, fazendo apologia à golpe de Estado!?! E chamam a isso liberdade!?! Esse miúdo não está a confundir liberdade com libertinagem, nem nada!?!
Esse não passa de um imbecil. Daqueles a que, Umberto Eco, sarcasticamente rotulou de “invasão dos imbecis da internet”, aqueles que fazem parte da legião de imbecis que ganhou o direito à palavra graças às redes sociais, pois antes “só falavam nos bares, após um copo de vinho e não causavam nenhum mal à colectividade”.
Esses pirralhos fazem parte da legião de cyberactivistas pagos por marimbondos que dirijem “os galináceos”, via Aldrabão Costa Júnior. A apologia à violência feita por Dito Dalí não foge da narrativa empregada pelo líder da oposição, aquando do discurso de abertura da agenda política do seu partido, em Cabinda, ao deixar entender, entrelinhas, que partirá para a violência se não for declarado vencedor nas próximas eleições gerais. Coincidências não existem, aprendi com o tempo e com a idade, também.
O discurso de ódio continua a ser a única estratégia, com o populismo como forma e as redes sociais como veículo. Os apologistas vão incendiando a verborréia, sem parar, como autêntica “diarréia digital”, fazendo descarga de lixo virtual, à mesma medida em que vão mobilizando os incautos, os cegos de cegueira admitida, vão-se deixando levar, por vezes, na inocência da “demagogia da mudança”, para experimentar o desconhecido.
A ânsia em ser poder está a levá-los à beira da loucura. A lógica da narrativa continua a residir na soberba de que só há democracia havendo alternância. Ledo engano. Populismo barato.
E o contexto actual, de pressão social das centrais sindicais, de iminência de greve, pode ser aproveitado, pelos agentes perturbadores, para a promoção da desordem, actos de vandalismo e afronta às autoridades policiais e governamentais.
Por isso, esses pirralhos, os seus financiadores, os seus mentores e todos aqueles que fazem apologias ao discurso anacrónico, antagónico, antidemocrático e anticonstitucional devem ser responsabilizados em conformidade com a Lei. É preciso pôr termo a isso. Está demais. Até parece abuso de bitacanha!!!