Nada como as festanças para saber dos amigos, os verdadeiros e os da onça, mas basta levantar-se, mesmo acidentalmente, a tampa do esgoto e logo a pestilência nauseabunda invade a racionalidade ambiental.
Bastou um sopro, mais que tardio, da justiça, e logo vieram à tona os tempos tenebrosos dos déspotas e do nepotismo, e os tentáculos do polvo insaciável aí estão, todos generais, Kopelipa, Dino e José Maria, o trio do medo, do terror, da fraude, do sofrimento infligido a um Povo pela ganância.
Para desviar as atenções nada como a festança, o ruído, o folclore, o fogo de artifício, para isso convocam-se os aliados tradicionais, e a célula da subversão entra na farra desde que haja gasosa, até têm as carpideiras habituais como Marcolino Moco, Raúl Dinis, Rafael Marques, e agora mais um aderente ao clube, o criminoso Genas, cadastrado em Angola e Moçambique.
Mas no palco da opereta vive-se um acto hilariante, com cálices de sangue, suor e lágrimas de tantas vítimas, os abutres brindam a ódios de estimação, Isaías Samakuva está irreconciliável com o seu antigo capataz Lukamba “Miau” Gato, este agora dominado por Eugénio “Renovado” Manuvakola tirou o tapete ao bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”, que por sua vez arrumou com Ékuikui para a JURA, e associou-se a Abel “Oportunista” Chivukuvuku, para administrarem a insolvência da UNITA. Sobra o “FIGURÃO” que interpreta na perfeição o idiota útil, Liberty Chiyaca, e o pateta Kamalta Numa que anda fugido dos antigos combatentes.
Há um poder que emerge para tentar salvar o Galo Negro, as mulheres, mas trazem consigo o pecado original, são as esposas, filhas, afilhadas dos cangalheiros da UNITA, são o reflexo até das desavenças habituais pelo Poder, por isso mesmo a matriarca Savimbi, Helena Sakaita, recusou alinhar com esta gentalha.
Para sanear a poluição sonora na capital, eu sugeria que na cidade da Jamba se transformasse num parque infantil, onde certas pessoas possam brincar às autarquias, dariam mais espaço a quem quer construir algo sério alicerçado em conhecimento, inovação e responsabilidade.
Isto exige uma Nova República…!!!