Rafael Marques, com as suas múltiplas facetas, é o típico irritante africano, cara lavada, sabe escrever o nome, encaixa-se na escravatura moderna, e como papagaio tudo que enfarda nos almoços e jantares com os seus senhores.
Este pretenso arauto da democracia crê que são tansos todos os seus conterrâneos, cada vez que chega a Lisboa, vai às capelinhas receber as bençãos, e já não consegue esconder aquilo que sempre tentou ocultar, a sua doentia fome de poder, mesmo vendendo a alma ao diabo.
A estupidez e cegueira chega ao ponto de em liberdade no espaço e no tempo, verbalizar a falta de liberdade numa terra onde a par de Marcolino Moco, Raúl Dinis, e tantos outros confundem a liberdade de expressão com insulto, intriga, e banditismo dialético.
Rafael Marques é protótipo refinado do saudosista colonial, numa Angola independente, é contra os que estavam, contra os que estão, e contra os que hão-de vir. O que já fez Rafael Marques por Angola? Quais as iniciativas desta besta ativista em prol das suas gentes?
É fácil ensaiar a fome de barriga cheia, o homem só atinge a sua dignidade quando estende a mão ao seu semelhante para o ajudar a levantar, não como os crápulas que pisam para enterrar mais, interpelar a liberdade em Angola fazem-no os ícones do medo, a mentira na boca destes energúmenos banalizou-se, perdeu o impacto, é uma árvore que já deu frutos, mas secou.
Que Angola conhece Rafael Marques? A da intriga luandense? A das noites da Ilha? A dos guias turísticos? A dos almoços nos hotéis mais famosos?
Quantas eleições ganhou Rafael Marques em Angola? Em nome de que povo tem legitimidade para falar dos seus problemas? De onde provêm os rendimentos para a vida fausta de turismo permanente deste jornalista subversivo?
Espanta-me o conluio de uma classe cada vez mais prostituída, o jornalismo vive na sarjeta com o salário do medo, da dependência, como pode uma Agência Lusa, que sempre se curvou a José Eduardo dos Santos quando havia ditadura, saque e roubo, dar voz a um sujeito que coloca em causa a liberdade em Angola, numa semana em que Organismos Internacionais atestam a Liberdade no país, e a própria Lusa actua no terreno em liberdade? Haja decoro e seriedade!
Pela Nova República…!!! obrigado.