Tragédia Anunciada

ByKuma

29 de Janeiro, 2024

Não é novidade para os mais atentos, isso aqui demos conta várias vezes, mas há dirigentes da UNITA a esconderem-se da sua própria sombra. As bases do partido deram-se conta do engodo, tantas restrições, tantas dificuldades, tantos peditórios, mas a oligarquia déspota familiar vive cada vez mais, com sinais exteriores de riqueza.

Casa no estrangeiro, viagens frequentes de férias, tratamentos na Europa, filhos em colégios portugueses, viaturas de alta gama, perfumes franceses, roupas do el Corte Inglês, e festas regadas a champanhe e iluminadas de foguetório, enquanto têm servidão escrava nos quintais e guardas esfomeados à porta das casas.

As recriminações ergueram fronteiras, trouxeram à tona a verdade que tem sustentado a grande mentira, a UNITA pariu uma FPU à sua imagem, sem identidade política mas unida nos interesses pessoais agrupados à volta de uma traição.

Os dois arquitetos da farsa foram Eugénio Manuvakola, Lukamba “Miau” Gato e Marcial Dachala, foi este trio subversivo que sustentou a ascensão do bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”, e é a eles que os militantes estão agora a pedir contas.

Cada vez mais se levantam vozes assentes na realidade vivida na Jamba em que estes bandidos controlaram, desde a traição a Jonas Savimbi às centenas de vítimas dos seus caprichos, famílias inteiras dizimadas, contornos de uma agressão continuada passível, a meu ver, de poder ser tido como crime contra a humanidade.

Vive-se na UNITA um tempo de ajuste de contas, há gente a fugir, outros escondem-se, o bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho” está isolado e controlado, Lukamba “Miau” Gato ensaia quotidianamente nas redes digitais, branquear o passado e exercitar o culto de personalidade, com um coro de bajuladores contratados para aplaudirem o herói escondido numa ficção a destempo.

A tragédia pode acontecer a qualquer momento, os ânimos estão bastante exaltados, Abel Chivukuvuku foi jogado definitivamente aos lobos, o bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho” para lá caminha solitário irreversivelmente, temo por muitos amigos.

Pela Nova República…!!!