Inicialmente sob tutela do Estado, poderia criar-se o INSS (Instituto Nacional de Solidariedade Social), a quem seria cedida a exploração do jogo em Angola. Em muitos países, com a participação popular, a obra social alcançada excede o Orçamento Social do Governo.
Com as novas tecnologias digitais, as redes de apostas estão bastante facilitadas, o Loto, as Raspadinhas, a Loteria, e até concursos televisivos, podem hoje ser explorados através de telefonemas de valor acrescentado.
Em Portugal as misericórdias, detentoras da exploração do jogo, tem dezenas de hospitais, escolas, lares para idosos, e emprega dezenas de milhares de pessoas.
A receita é tripartida, prémios, serviços sociais, e tributação, e está provado que onde existe jogo oficial, combate-se o jogo clandestino associado a máfias ligadas a prostituição, o que já sucede em Angola.
Além das apostas por telefone, através de chamadas com valor acrescentado, pode-se usar as caixas multibanco, lojas de conveniências nas gasolineiras e nos supermercados. As raspadinhas podem dar trabalho a milhares de vendedores como se fez com os saldos telefónicos.
Angola necessita desanuviar o peso da política na sociedade, o INSS pode ser o fermento de uma rede social solidária nacional, mais tarde, como fez a França e a Bélgica, o Estado pode concessionar por determinado tempo a troco de avultados investimentos sociais, sempre com a vantagem da tributação adjacente.
O alcance do jogo oficial, com transparência, é um agregador nacional, cria perspectivas amplas de igualdade, onde o pobre pode ganhar e o rico perder, pode e deve ser balizado, onde foi oficializado nunca mais retrocedeu.
São novos horizontes com uma Nova República…!!!