Foram tantas e continuadas as patifarias que descredibizaram a UNITA, agravada com a FPU, que não há recuo, a possibilidade de diálogo há muito foi esgotada, no essencial extinguiu-se a confiança de tal forma, que acabou por fragmentar a própria tribo.
João Lourenço sempre dialogou com Isaías Samakuva, recebeu, escutou, partilhou com os filhos de Jonas Savimbi, e o bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho” é que amplificou o oportunismo subversivo ao tornar público conversas do Conselho da República.
A todos os Marimbondos foi dada a oportunidade de livremente prestarem contas ao Estado, preferiram afrontar com equipas de advogados pagas a preço de ouro, e investir numa campanha de regresso ao passado, comportando-se como donos do País.
O Estado tem sido brando, tem arcado com as responsabilidades de uma herança escabrosa, a comunicação social não desempenha o seu papel, por vezes até parece bajuladora, mas é consequência de um culto ancestral que teima em persistir.
Jogam-se culpas, rotulam-se culpados, há mentiras que já ninguém teme, mas há medo, muito medo, de verdades silenciadas. Olhem para os quintais, para as empresas, vejam quantos escravos, quanta servidão voluntária, há debaixo da arrogância e postura dos dirigentes da UNITA.
A solução para Angola não passa por copiar alguém, a democracia está fragilizada no mundo inteiro, há protagonismos pessoais, redução de parlamentares, a dar espaço a gestão profissional, ao Estado cabe o papel regulador e fiscalizador e a garantia da Ordem Pública.
O Senhor Presidente da República tem sido um conquistador, é apreciável a fidelidade das Forças Armadas e a capacidade dos Serviços de Inteligência, é esta a base onde devem assentar os pressupostos de uma Nova República limpa, oxigenada, transparente e determinada.