Era só uma questão de tempo, esse insubstituível dono da razão, para que as diferenças viessem à tona, e depois de arrumar a casa, de ter ultrapassado o pesadelo da herança, João Lourenço começou paulatinamente a conquistar espaço, confiança, e os resultados começam a surgir colocando Angola numa dinâmica de desenvolvimento ímpar, fora da área do petróleo.
Multiplicam-se os investimentos na agroindústria, aumenta a produção e produtividade nacional, acabou de ser inaugurada uma fábrica de óleo alimentar FULA, com uma produção inicial de 45 milhões de litros anuais.
A empresa canadiana Ivanhoe Mines, cotada na bolsa de Nova York, sinalizou um investimento imediato de 6 biliões de dólares em Angola, na produção de cobre, no Moxico e Cuando Cubango. Começa já a implementação de instalações e toda a logística para o mega investimento. Só para ter uma ideia, o maior investimento dos últimos 50 anos em Portugal, que levou à queda do Primeiro MInistro, é de 3 biliões de Euros.
Ontem mesmo, em audiência privada concedida pelo Senhor Presidente da República, o embaixador norte americano em Luanda, deu a conhecer um mega projecto na área da energia verde, e nos Estados Unidos, por iniciativa do Presidente Biden, vai ser criado um gabinete de relação com Angola distinto de toda a África.
Felizmente há um MPLA que constrói dando corpo à esperança adiada de milhões de angolanos, enquanto há outro no banco dos réus por saque e roubo do Erário Público, são feridas de um crescimento que só agora se junta a probidade pública, a solidão governativa dificulta ainda mais a vontade de mudança, mesmo porque falta em Angola uma Oposição séria, honesta, qualificada, para dar corpo ao jogo democrático.
A UNITA capturada pela FPU do líder tirano psicopata ACJ “Bétinho”, está em frangalhos, reduzida à indigência, sobrevive com a bengala da Extrema Direita, e até fundos do narcotráfico já chegaram ao SOVISMO. Vivem de minudências ruidosas, convivem entre ódios de estimação, e exibem permanentemente um triste retrato do país.
Desfrutam de mansões que o governo concedeu, viaturas de alta gama, nunca recusaram mordomias que contestam, têm o melhor edifício parlamentar de toda a África construído de raiz, foram sempre beneficiados do Sistema que tanto responsabilizam como explorador do Povo.
A grande arma de João Lourenço foi o silêncio, foi a recusa em abrir portas à escumalha, deixou-os perdidos entre a vacuidade, deu-lhes tempo para mostrarem o que são e o que querem. Se dívidas houvessem, mesmo para aqueles que vacilavam, hoje comungam com a criação de:
Uma Nova República…!!!