Repetem-se e nada adiantam

ByTribuna

13 de Novembro, 2023

O aeroporto devia-se chamar José Eduardo dos Santos, dizem aqueles que combatiam JES no passado. O aeroporto é grande em demasia, dizem aqueles que dão o Dubai como exemplo a seguir. Repetem-se, cansam. Não conseguem apresentar um projecto para o país, apenas a sabotagem e a tentativa de derrubar o regime constitucional.

A política tem ciclos. Estamos em crer que se fechou finalmente um ciclo, aquele que começou uns seis meses antes das eleições de Agosto de 2022 e tinha como objectivo afastar João Lourenço e colocar lá o bacharel Adalberto. Já perceberam que não conseguem. Vão arranjar outros candidatos, de preferência membros de antigos governos do MPLA, ou aristocratas vaidosos ou activistas mais vaidosos ainda. Enquanto, eles pensam no pós-lourencismo, há que acelerar a actual dinâmica política e modificar a estrutura do regime, ultrapassando a velha e inútil luta entre MPLA e Unita, a antiga estrutura do Estado ainda baseada no colonialismo e a política económica refém de interesses oligárquicos.

Este tem de ser um tempo de renovação nacional.

Há que incentivar o combate à corrupção e verificar quem voltou a cair nesse canto de sereias, para ser erradicado.

Depois, há que preparar o caminho para um referendo do espírito que transforme o constante derrotismo, a maledicência e o “bota-abaixo” em energias positivas para construir num novo país dinâmico, próspero e para todos. E esse caminho tem de ser liderado por João Lourenço. É o caminho da Nova República.