Emanam da teia terrorista do SOVISMO, mensagens disseminadas como política partidária, que são verdadeiros hinos à intriga, insinuação, emblemáticas da liderança do tirano psicopata ACJ “Bétinho” e dos seus aprendizes de feiticeiro.

Esta enviada ontem pelas redes digitais, que assinalava o embrião de um novo Partido liderado por Fernando Miala e Carlos Feijó, só mesmo pode vir de quem está dissociado da realidade do país, é uma falsidade do tamanho da ânsia frenética de Eugénio “Renovado” Manuvakola, que tanto ambiciona liderar os Serviços de Inteligência em Angola.

Mas se é incómodo e frustrante esta loucura ambulante, é também irritante certos silêncios, isto porque para Carlos Feijó são ganhos nestas colagens, mantêm-no vivo e dão-lhe importância política, nada é inocente e o “Call Center” de Lisboa não dorme.

Vivemos em Angola uma fase decisiva de uma curvatura obrigatória, o Senhor Presidente da República tem desvalorizado a guerrilha institucional da UNITA, mas o cidadão João Manuel Gonçalves Lourenço, presidente do MPLA sofre num todo idiossincrático de regresso ao passado, e os sinais de fragmentação no interior do Partido do Governo, não só são intoleráveis face à conjuntura, como denigrem a probidade tão desejada.

A homenagem do MPLA a Kopelipa, eticamente desproporcionada, politicamente desajustada, é o sublime desnorte que espelha caducidade visionária, é um desafio à inteligência de um Povo sofrido que o general fraudulento simboliza.

Quando aqui lanço o repto de uma Nova República, não é contra ninguém, é por Angola e pelos angolanos, é para um virar da história, mas sobretudo, para colocar fim a reminiscências de um tempo construído pelo ódio, pela guerra, pelas armas, esse tempo que nos enganou a todos e que tem de se pôr fim.

E não é em Lisboa, Bruxelas, Paris, Londres ou Nova York, é em Angola, em Luanda, tem de ter uma matriz da alma angolana. 

Pela Nova República…!!!