A Nossa Diáspora

ByKuma

27 de Outubro, 2023

Numa altura em que há uma acalmia política com a derrocada da UNITA, e cada vez mais visível a indigência do tirano psicopata ACJ “Bétinho”, abrem-se portas para que os cidadãos, serenamente, debatam assuntos e mostrem vontade de encontrar verdadeira representatividade da Sociedade Civil.

Este desiderato constata-se também na diáspora, o mundo está cada vez mais instável, derrubam-se fronteiras mas erguem-se muros invisíveis que estigmatizam o estatuto de emigrante. Há centenas de quadros altamente qualificados, médicos, advogados, economistas, engenheiros, enfermeiros, com vontade de regressar às suas terras, é preciso quebrar barreiras absurdas, abrir incentivos, e dissipar definitivamente as utopias, não há Nação nenhuma sem classes ou estratificação social, podemos, quando muito, encurtar diferenças.

Formar um quadro qualificado custa muito dinheiro, disputam-se no mercado global, mas a força da terra, da família, dos amigos, foi sempre obscurecida pelo medo e pela incerteza, obstáculo que Angola vai ultrapassando internacionalmente. A exigência de uma Nova República passa também por esse prisma, criar com exigência instrumentos dos cidadãos participarem na vida do país, sem que tenham necessariamente de ser através de um Partido Político.

Não podemos continuar a construir centralidades em Luanda, é impossível responder às necessidades da pressão demográfica na grande metrópole, a descentralização é urgente, e as novas escolas e hospitais, deverão anexar residências para professores e médicos. e para todos os profissionais que haja dificuldade de recrutamento local.

Pela Nova República…!!!